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Estado de Minas

UFOP suspende início das aulas de graduação por causa de greve dos servidores

A decisão foi anunciada pela Pró-reitoria de Graduação (Prograd), nesta terça-feira. A paralisação já dura 52 dias. A categoria está em negociação por reajuste salarial


postado em 21/07/2015 14:06 / atualizado em 21/07/2015 14:45

A greve dos servidores-administrativos começou em 1º de junho deste ano(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A greve dos servidores-administrativos começou em 1º de junho deste ano (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

As aulas dos cursos presenciais de graduação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) estão suspensas por tempo indeterminado. A decisão foi anunciada pela Pró-reitoria de Graduação (Prograd), nesta terça-feira, em razão das greves dos Docentes e dos Servidores Técnico-Administrativos. A paralisação já dura 52 dias. A categoria está em negociação para reajuste salarial.

A greve dos servidores teve início no dia 1º de junho. Na última quinta-feira, a categoria se reuniu com conselhos da universidade e pediu a suspensão do calendário acadêmico do segundo semestre deste ano. “Tínhamos solicitado a suspensão das atividades, como matrícula e todas as seções de ensino. O objetivo de parar é para sensibilizar o Ministério de Educação (MEC) que tem uma pauta específica com a gente e o Ministério do Planejamento”, afirma Sérgio Neves, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da Ufop (ASSUFOP).

De acordo com a ASSUFOP, os servidores responsáveis por fazer as matrículas dos alunos não estão trabalhando. Por causa disso, não há quem faça o serviço e a suspensão das aulas teve que ser realizada. Em nota, divulgada nesta terça-feira, a UFOP informou que as aulas estão suspensas por tempo indeterminado “em razão das greves dos Docentes e dos Servidores Técnico-Administrativos”.

A categoria reivindica reajuste salarial de 27,3%, o fim dos cortes no orçamento da educação, abertura de concurso e a extinção da terceirização no serviço público. As negociações já começaram, porém, seguem com impasse. “O governo nos ofereceu 21,3% divididos em quatro parcelas, pagas em quatro anos. Isso não repõe nem a inflação do período passado e nem vai atender a inflação futura”, diz Sérgio Neves.

Sobre os prejuízos que a greve podem causar aos estudantes, o sindicato afirma que essa é a única medida para pressionar o governo. “Infelizmente a greve é a única arma que nós temos para poder sensibilizar o governo, diferente de grandes empresários que utilizam outros meios de pressão. Infelizmente vai causar prejuízos. Se o governo demorar mais para negociar, os prejuízos vão sempre aumentar”, comunicou.


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