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Estado de Minas CONSUMO DE ALTO PADRÃO

Na contramão da crise, mercado de luxo cresce no Brasil

A marca Luz da Lua inaugura centésima loja em Belo Horizonte e Bianza abre showroom para consumidoras na capital


16/08/2022 08:00 - atualizado 16/08/2022 13:09

Araras com roupas de luxo
Depois de uma busca por roupas confortáveis para o home office, consumidoras voltam o olhar para peças mais elaboradas (foto: Bianza/Divulgação)

As bolsas e sandálias da coleção Verão da Luz da Lua, em tons laranja e azul oceânico, encheram os olhos de quem foi ao lançamento da centésima loja da marca gaúcha, a primeira em Belo Horizonte, recém-instalada no Piso Ouro Preto do BH Shopping. 


O evento de inauguração, que contou com a presença de nomes da moda e influenciadores, aponta para o crescimento do mercado de luxo que, ao contrário de outros setores da economia, conseguiu bom desempenho mesmo diante do desafio da pandemia da COVID-19.


"A inauguração é reflexo da expansão da grife que está sendo muito forte depois da pandemia. Marca uma presença em Belo Horizonte, uma das principais capitais do país, um polo de moda muito forte que espelha o resto do país. Isso vai trazer uma imagem mais reforçada para nossa marca”, afirma o diretor comercial Eduardo Smaniotto.


Bolsas e sapatos nas prateleiras da Luz da Lua
Mercado de luxo teve crescimento de 51,74% em setembro de 2021 em comparação com o mesmo período do ano anterior (foto: Leca Novo/Divulgação)
O bom desempenho em vendas da Luz da Lua tem respaldo nos números do mercado de luxo. A Associação Brasileira de Empresas de Luxo (Abrael) identificou um salto nas vendas de artigos de alto padrão em 2021. O crescimento é reflexo de uma mudança de domportamento da classe média alta que costumava comprar nas viagens ao exterior e direcionou o poder de consumo para as marcas brasileiras de alta qualidade. O resultado da mudança foi um crescimento de 51,74% neste segmento em setembro de 2021 em comparação com o mesmo período do ano anterior. 


Os bons ventos do mercado de luxo impulsionam a Luz da Lua a estabelecer a meta ambiciosa de, no fim de 2024, ter o dobro de lojas, 200 entre franquias e próprias. "Adota como estratégia também ter uma loja própria, porque a operação da loja própria traz segurança ao franqueado ao demonstrar que sabemos também operar o varejo. Não somos apenas fabricantes de calçados, bolsas e acessórios. A gente cria modelo de operação que o franqueado pode seguir", diz o diretor.

 

O executivo destaca que 70% da expansão vêm de franqueados que estão ampliando o número de lojas. A marca conta com franquias em Uberlândia, Poços de Caldas, Itajubá e Divinópolis e está em negociação para abrir em Betim. 

 

Amanda Thomaz veste terninho branco e calça preta
Amanda Thomaz na abertura da Luz da Lua em Belo Horizonte (foto: Leca Novo/Divulgação)
 

A gerente nacional da Luz da Lua, Amanda Thomaz, afirma a importância da chegada da marca a Belo Horizonte. "Estamos com projeto novo. É a centésima loja da rede, uma loja própria. Faltava uma Luz da Lua nesta cidade." Ao todo são 28 lojas próprias e 72 franqueadas.


A marca completa 29 anos posicionando-se entre as marcas de luxo. "Só trabalhamos com couro. A de nossos produtos qualidade é muito boa", destaca Amanda. As fábricas ficam em Presidente Lucena e outra em Estância Velha.

 

Na abertura da loja em BH, foi apresentada a coleção de verão Novo Mundo retrata clássicos de tendência. "Temos a Madras nossa bolsa 100% de crochê, um ícone da nossa marca. Agora, estamos lançando a Madras no modelo do shape pequeno, de couro na Magnólia. Maravilhosa. Cores do Mar Aberto, o tom azul pacífico. A gente é muito personalizado e exclusivo, muito material como o cotelê só a gente tem, é muito exclusivo da marca, os metais são exclusivos da Luz da Lua", descreve Amanda. Os produtos se destnam às mulheres bem-sucedidas.


Ana Jablonki usa vestido azul e sapato branco
Ana Jablonski na Luz da Lua em BH (foto: Leca Novo/Divulgação)
A marca voltou à normalidade assim que o comércio foi reaberto no período pós-isolamento social devido à pandemia de COVID-19. "Em volumes estamos 100% acima de 2019, no período pré-pandemia, atribuímos a vários fatores, o público que a gente atende sentiu menos o efeito da pandemia e, com a realização de menos viagens ao exterior, acabou experimentando produtos nacionais de qualidade melhor, como é o nosso caso, então acabamos conquistando uma fatia de clientes novos", diz Eduardo Smaniotto.
 

Adeus à roupa de home office

A empresária Gabriela Bernardino, que está à frente da Bianza, também observou a maior procura por produtos de alta qualidade de marcas nacionais depois da pandemia. “Muitas pessoas que viajavam e compravam fora, passaram a olhar mais para as marcas nacionais e dar mais valor”, disse. Diante das boas perspectivas, a marca passou a vender  no varejo e abriu o showroom para as clientes. 


A marca aposta na alfaiataria e apresenta para o verão a coleção tem peças em tecidos leves, como algodão e linho. A Bianza trabalhou no atacada, mas decidiu entrar no varejo. No prédio onde também funciona o showroom fizemos uma reforma para atender os clientes, um ambiente mais aconchegante”.

 

"Nosso verão com peças em alfaiataria, carro-chefe da Bianza. Por ser verão a gente trabalha com tecidos mais leves, algodão e o linho, mas com a pegada alfaiataria, minimalista, casual-chique”, completa. As roupas podem ser usadas para ir a eventos”, diz. 

 

Ela lembra que depois do isolamento devido à pandemia, quando a busca foi por roupas confortáveis para o trabalho home office, as pessoas querem se produzir um pouco mais. Para valorizar ainda mais as peças, detalhes de hand made, em broches, cintos e colares.


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