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Estado de Minas GOVERNO

Auxílio Brasil: 2,7 milhões de famílias não receberam em abril, diz CNM

De acordo com o levantamento, a fila de espera é considerada a maior desde novembro de 2021, quando o PAB substituiu o Programa Bolsa Família (PBF)


29/06/2022 22:21 - atualizado 29/06/2022 22:21

Notas de R$200 e R$100
Para os especialistas da CNM, o aumento de pode ser explicado por alterações na matriz do programa, como ampliação da renda per capita para definição de extrema pobreza (foto: MARCELO CAMARGO/AGENCIA BRASIL)
Cerca de 2,7 milhões de famílias com perfil para receber o Auxílio Brasil, programa do Governo Federal, não foram contempladas em abril deste ano. É o que aponta o levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), divulgado nesta quarta-feira (29/6).


A atualização do levantamento foi feita com base nos dados divulgados pelo Consulta, Seleção e Extração de Informações do CadÚnico (Cecad) até o mês de abril deste ano. Em novembro do ano passado, a demanda reprimida por família chegou a 3,1 milhões. 

Segundo o CNM, o número também teve expressivo crescimento em relação a março de 2021, mês anterior à última atualização do Cecad, ocasião em que o volume de pessoas foi de 1,3 milhão.

Quando é levado em conta o cenário por pessoa apta a receber o recurso, a quantidade também só é superada no período de novembro do ano passado, ocasião em que 6,3 milhões de cidadãos aguardavam o auxílio ante 5,3 milhões em abril deste ano.

Para os especialistas da CNM, o aumento pode ser explicado por alterações na matriz do programa, como ampliação da renda per capita para definição de extrema pobreza, que passou de R%uFF04 89,00 para R%uFF04 105,01; e pobreza, que passou de um intervalo de R%uFF04 89,01 a R%uFF04 178,00 para R%uFF04 105,01 a R%uFF04 210,00; assim como o benefício composição familiar, antes concebido no escopo do PBF nos benefícios variáveis, que cobria a faixa etária de 16 a 17 anos, e com o PAB passa a ser direcionado também a jovens de 18 a 21 anos incompletos.

Auxílio pode chegar a R$ 600


O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decidiu adiar para amanhã, quinta-feira (30/6), às 16h, a votação da Proposta de Emenda Constitucional que eleva o Auxílio Brasil para R$ 600 e concede um vale-diesel de R$ 1 mil para aproximadamente 900 mil caminhoneiros autônomos.

A PEC prevê o aumento do Auxílio Brasil dos atuais R$ 400 para R$ 600, e atingirá uma base maior de beneficiários — a fila do programa será zerada com a inclusão de 1,6 milhão de famílias. 

O vale-gás também seria reajustado pelo texto: ele será de R$ 120 e passará a ser concedido mensalmente.
Sem acordo com os parlamentares, o texto deveria ter sido analisado no final da tarde de hoje, quarta-feira (28/6), mas vários parlamentares não registraram presença e o governo temia que a proposta não tivesse o número mínimo de votos, que são 49. 

Para a oposição do presidente, a PEC tem caráter eleitoreiro pondo em vista a proximidade das eleições presidenciais. 


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