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Apoiador de Bolsonaro, Zé Trovão convoca greve dos caminhoneiros

Paralisação foi convocada para a próxima segunda-feira (27/6). Para o bolsonarista, a Petrobras atua para 'dar um golpe' no presidente


20/06/2022 15:14 - atualizado 20/06/2022 15:47

Zé Trovão em caminhão com a bandeira do Brasil
Zé Trovão exige que a Petrobras reduza em 25% o valor do diesel e em 15% o custo da gasolina e do etanol (foto: Redes Sociais/Reprodução)
Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e líder dos caminhoneiros, Zé Trovão publicou um vídeo nas redes sociais, nesta segunda-feira (20/6), em que convoca uma paralisação nacional dos caminhoneiros para o próximo dia 27.



LEIA TAMBÉM: Lira sobre demissão na Petrobras: 'Não há vencedores nem vencidos'
 
Nas imagens, Trovão exige que a Petrobras reduza em 25% o valor do diesel e em 15% o custo da gasolina e do etanol.

Para o líder dos caminhoneiros, a responsabilidade pela alta de preços é única e exclusivamente da direção da Petrobras e não do presidente Jair Bolsonaro.


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Para o bolsonarista, a empresa atua para "dar um golpe" no presidente. "Bolsonaro está fazendo tudo o que pode para conseguir viabilizar o transporte brasileiro", afirma. 


STF

Zé Trovão é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participar dos atos antidemocráticos de 7 de setembro de 2020, quando Bolsonaro provocou manifestações contra os Três Poderes ameaçando um golpe.

O líder dos caminhoneiros teve a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes e ficou foragido no México. Hoje, ele usa tornozeleira eletrônica e está proibido de utilizar redes sociais ou manter contato com outros investigados no mesmo inquérito.

Indicação

O secretário de desburocratização do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade, é o mais cotado para assumir a presidência da Petrobras após renúncia de José Mário Coelho, nesta segunda-feira (20).

Paes de Andrade foi indicado por Bolsonaro depois de discussões que acontecem há semanas com o ministro da Economia, Paulo Guedes.   

O nome de Paes de Andrade já foi anunciado informalmente, mas depende de aprovação no Conselho de Administração da Petrobras, também na mira de Jair Bolsonaro, devido à resistência em modificar a política de paridade de preços dos combustíveis da empresa, o chamado PPI.

O preço por litro dos combustíveis é apontado como a principal barreira para a reeleição de Bolsonaro.


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