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Estado de Minas REAJUSTE

Diesel: Tanqueiros de Minas recuam e dão novo prazo para governo

Categoria optou por novo prazo de 15 dias para Petrobras explicar os constantes aumentos do combustível e propor soluções emergenciais, greve é possibilidade


30/05/2022 15:31 - atualizado 30/05/2022 16:06

Caminhões estacionados
Tanqueiros não chegaram a acordo com o governo (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
 
O Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG) decidiu nesta segunda-feira (30/5) por dar mais um prazo de 15 dias para a Petrobras se manifestar sobre o aumento de 8,8% no preço do diesel nas refinarias em abril. A categoria ameaça cruzar os braços caso a negociação com o governo não avance.
 
Os sindicalistas de Minas Gerais se reuniram com representantes de outros estados se reuniram em Betim para discutir soluções emergenciais para o transporte rodoviário dos combustíveis. Caso o preço do diesel não tenha uma queda, o setor diz que há risco de colapso iminente no sistema.

O último aumento do combustível ocorreu em 9 de maio, com o litro passando de R$ 4,51 para R$ 4,91 nas distribuidoras– reajuste de 8,87%. O diesel já acumula alta de 47% nas refinarias da Petrobras em 2022. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o produto já passa de R$ 7 nos postos.
 

Segundo o Sindtanque-MG, um aumento de cerca de 20% dos atuais custos operacionais vem sendo repassado para o consumidor. 

“A categoria decidiu nesta manhã determinar um prazo de 15 dias para o governo se manifestar referente ao caos que as empresas vivem pelas altas dos combustíveis. Depois disso, se o governo não se manifestar e trazer uma situação positiva para as empresas na redução do preço do óleo diesel, as transportadoras de combustíveis decidiram cruzar seus braços nacionalmente”, afirmou o presidente do Sindtanque-MG, Irani Gomes.

A diretoria do Sindtanque-MG foi recebida há menos de duas semanas pelo secretário de Estado de Fazenda, Gustavo Barbosa, e pela secretária de Planejamento de Minas Gerais, Luísa Barreto, entre outros representantes do governo estadual, mas não houve acordo. 

Os sindicalistas querem que o governo de Minas faça proposta para a redução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Recentemente, a categoria reivindicou que o Estado reduzisse a alíquota de 15% para 12% sobre os combustíveis. 

Anteriormente, os tanqueiros haviam dado um prazo de 30 dias para que o governo federal se pronunciasse, mas optaram por nova negociação.


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