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Estado de Minas CONJUNTURA

Recorde na arrecadação reflete recuperação da economia, diz Secretaria

Recolhimento de impostos e contribuições soma R$ 1,88 trilhão em 2021, com aumento real de 17,3% na comparação com 2020


26/01/2022 09:37 - atualizado 26/01/2022 09:44

A arrecadação total de tributos do governo federal chegou a R$ 1,88 trilhão em 2021, o melhor resultado anual desde 1995, segundo dados divulgados ontem pela Receita Federal.

Na comparação com 2020, ano que ficou marcado pelo começo da pandemia de covid-19 e seus efeitos recessivos na economia. O volume de recolhimentos teve crescimento real (já descontada a inflação do período) de 17,3%. Só em dezembro do ano passado, foram arrecadados R$ 193,90 bilhões — crescimento real de 10,76% em relação ao mesmo mês de 2020.

Segundo a Receita, o bom resultado do ano passado pode ser explicado, principalmente por fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de, aproximadamente, R$ 40 bilhões, do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas.

Em conjunto, a arrecadação desses dois tributos alcançou 393,1 bilhões em 2021, uma alta de 31,1% em relação a 2020. Outro tributo que ajudou a turbinar a receita do governo federal foi o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que totalizou R$ 50,8 bilhões, uma alta de 106,3% na comparação com o valor recolhido no ano anterior.

Em coletiva de imprensa virtual, ontem, para comentar os dados, o secretário especial da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, afirmou que o aumento da arrecadação em 2021 foi "muito expressivo, considerando que ainda atravessamos período de pandemia".


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