
“Consideramos o movimento legítimo, haja vista as dificuldades enfrentadas pelos transportadores de todo o país nos últimos anos. Porém, como atualmente mantemos negociações com distribuidoras de combustíveis e de derivados de petróleo e com os governos de Minas e Federal, optamos por reunir nossos esforços nas lutas pelo atendimento às demandas do setor”, informou em nota.
Conforme Irani Gomes, presidente do Sindicato, nesta semana o Sindtanque-MG se reuniu com a equipe do Ministério da Infraestrutura, em Brasília para apresentar ao governo sugestões de medidas para redução dos preços dos combustíveis e cobrar o atendimento às reivindicações do setor. A instituição ainda disse que, formalizará, após o feriado de Finados (02/11), uma solicitação de audiência com o governador Romeu Zema (Novo), para tratar da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do diesel para 12%.
“Com a redução do ICMS do diesel em Minas e o congelamento do Preço Médio Ponderado Final (PMPF) por três meses, acreditamos que não só os transportadores terão um alívio, mas toda a sociedade, com possível redução dos preços dos combustíveis, que, certamente, também refletirá nos preços dos alimentos e produtos", afirmou o presidente.
A
greve foi confirmada por caminhoneiros em reunião realizada nessa quinta-feira (28)
na Câmara dos Deputados e por videoconferência. Os manifestantes reivindicam, dentre outra demandas, o cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, a aposentadoria especial a partir de 25 anos e o fim da política de preço da paridade de importação da Petrobras para combustíveis.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira
