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Estado de Minas LIBERDADE FINANCEIRA

Mãe e filha criam e-commerce para valorizar mulheres

Marca Ariê incentiva trabalho artesanal feminino e, consequentemente, retorno financeiro que promove liberdade; conheça o projeto


13/08/2021 15:11 - atualizado 13/08/2021 16:36

Mãe e filha se uniram no projeto para empoderar mulheres por meio da valorização do trabalho
Mãe e filha se uniram no projeto para empoderar mulheres por meio da valorização do trabalho (foto: Reprodução)
Minas Gerais é conhecido por suas paisagens, cores vivas em meio a florestas e cachoeiras, o 'cafezinho', o famoso pão de queijo e o artesanato. De bordados a pinturas, talento é o que não falta em artistas mineiros. 

Em uma família de artesãos, nasceu uma vontade de valorizar as mulheres com a arte. Fundada por mãe e filha, Fernanda e Beatriz Varella, respectivamente, a e-commerce Ariê é uma loja de produtos artesanais on-line, feitos por mulheres. Hoje, a loja on-line conta com mais 12 trabalhadores na equipe, entre artesãs, profissionais de design e tecnologia. 



Além de bolsas, colchas e bordados, a Ariê também trabalha com pinturas e quadros, todos produzidos por mulheres.

"O trabalho é libertador. E nada mais importante do que a liberdade para se sentir empoderada. Não digo só no sentido financeiro, não. Através do trabalho, você pode criar, ter novas ideias, fazer novas conexões e descobrir um mundo de possibilidades. O dinheiro é uma consequência essencial, porque é por meio dele que a mulher pode se sentir livre, socialmente falando", reflete Beatriz, que é formada em administração e trabalha nesse setor na empresa.

Beatriz conta que a ideia da loja nasceu "muito antes de existir". "Nossa família tem muitas mulheres. E o mais importante, essas mulheres sempre trabalharam. Minha tataravó e minha bisavó, mãe da minha avó materna, já costuravam para fora (como se falava antigamente) e minha avó Marília seguiu o mesmo caminho. Ela fazia coisas impressionantes, desde vestidos para mim quando eu era criança, até roupas de cama bordadas a mão (que inclusive uso hoje em dia na minha cama)", diz a administradora.

Em 2019, a ideia de criar a Ariê começou a surgir como um fogo. Mas foi em março deste ano que a chama tornou-se vida. "Tivemos esse tempo em que nos preparamos e usamos para descobrir quais os caminhos gostaríamos de seguir", explicou Beatriz. 

Apesar de ter nascido no Rio de Janeiro, Fernanda cresceu em Minas Gerais. Formada em letras, a fundadora da Ariê também cursou design de interiores e aprimorou o gosto pela arte. Junto à sua filha mais nova, Beatriz, a Ariê nasceu. 

A administradora conta que desde o início o conceito e o objetivo da empresa já eram "muito bem definidos". "Ariê em tupi-guarani significa "fogo". Com isso, estamos trazendo para dentro da marca a importância da nossa cultura, do nosso país e história. Mas além disso estamos buscando transmitir ao mesmo tempo força e aconchego. O fogo representa essa potência e ao mesmo tempo a sensação de acolhimento", explica. 

Além disso, Beatriz completa que o conceito de 'fogo' é aplicado nas artes visuais da marca e na logo. "O símbolo pode ser visto como o próprio fogo ou ainda como um voo de um pássaro, uma flor que cresce e mãos que se unem." 

"O conjunto de tudo isso se concretiza no dia a dia da Ariê, onde procuramos sempre valorizar os seres humanos e respeitar o momento cíclico da vida, principalmente da vida das mulheres"

Beatriz, fundadora da Ariê


Segundo a administradora, a maioria das peças são exclusivas, o que reforça a ideia da valorização do trabalho feminino. "Acreditamos que cada casa é especial e consequentemente cada experiência vivida dentro dela é única. Para nós, não faria sentido produzir algo em série, que você poderia encontrar em outras casas e lojas." 

"Por isso a Ariê é a junção da força de trabalho feminino e do gosto pela estética e valorização de peças de qualidade"

Beatriz, fundadora da Ariê



A tendência da marca é crescer e expandir essa ideia. "Para o futuro mais próximo queremos aumentar o número de nossas fornecedoras", revela. "A propósito, o nosso maior plano para o futuro (de longo prazo) é começar a exportar. Queremos levar para a casa das pessoas, de diferentes lugares do mundo, através das nossas peças, um pouco do que é o Brasil e quem são as mulheres brasileiras".
Para maior valorização das peças, Beatriz conta que novidades estão chegando. "Para o cliente, vamos fornecer não só o produto, mas o projeto de decoração para casa dele. Com o mundo digital, os projetos podem ser desenvolvidos e executados independentemente da distância física." 

As peças podem ser compradas no site da Ariê ou por via direct no perfil da marca no Instagram

* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 


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