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Tempo seco e frio reflete nos preços dos produtos nos sacolões de BH

Um levantamento feito pelo site de pesquisas Mercado Mineiro aponta variação e alta do preço dos produtos; clima não favorece economia para os consumidores


02/08/2021 11:20 - atualizado 02/08/2021 12:21

Consumidor deve ficar atento aos dias de feira nos supermercados, orienta economista(foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
Consumidor deve ficar atento aos dias de feira nos supermercados, orienta economista (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
O tempo seco e as geadas não favorecem o bolso dos consumidores por isso é necessário pesquisar o preço dos produtos para economizar. O site de pesquisas Mercado Mineiro realizou um levantamento dos preços do sacolões em Belo Horizonte e apontou grande variação. O abacaxi, por exemplo, pode custar de R$ 1,99 até R$ 8,99, uma diferença de 351%.

outras variações também são bem significativas em função da qualidade e localização dos estabelecimentos. O Quiabo pode custar de R$ 4,98 até R$ 19,80, uma variação de 297%. O quilo de Chuchu pode custar de R$ 1,48 até R$ 4,99, uma variação de 237%.

O quilo da Batata Inglesa pode custar de R$ 2,98 até R$ 4,99, com uma variação de 101%. O quilo de Jiló pode custar de R$ 3,98 até R$ 8,99, uma variação de 126%. O quilo de tomate comum pode custar de R$ 3,99 até R$ 7,99, com uma variação de 100%.

A cebolinha ou salsinha pode custar de R$ 0,98 até R$ 1,99 o molho.  O quilo de mamão Havaí pode custar de R$ 1,98 até R$ 7,98, com uma variação de 303%.  O quilo da Maçã pode custar de R$ 3,98 até R$ 8,99, com uma variação de 126%

Já o quilo de Banana prata pode custar de R$ 2,49 até R$ 4,98, com uma variação de 100%. O quilo da Laranja Pera Rio pode custar de R$ 1,98 até R$ 3,99, com uma variação de 101%. O quilo da Mexerica Pokan pode custar de R$ 1,98 até R$ 3,99, com uma variação de 101%.
 

Clima interfere no preço 

Os preços médios estão subindo em função de entressafras e mudança brusca na temperatura, além da falta de chuva. De Abril até Julho tivemos aumentos no quilo de quiabo que subiu de R$ 6,06 para R$ 10,38, um aumento de 71%. O quilo de tomate comum subiu de R$ 4,16 para R$ 5,22, um aumento de 25,51%.

O quilo de Repolho subiu de R$ 2,60 para R$ 3,19, um aumento de 22,76%. O quilo de Jiló subiu de R$ 4,05 para R$ 5,52, um aumento de 36%. O quilo da abóbora subiu de R$ 2,27 para R$ 2,65, um aumento de 17%. O quilo de chuchu pode subir de R$ 2,13 para R$ 2,43, um aumento de 13,95%. O quilo da maçã subiu de R$ 5,81 para R$ 6,28, um aumento de 8,10%.%u2028
 
Segundo o economista e coordenador do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, este é um período do ano que o preço aumenta. “É um período muito seco e ainda tem a questão das geadas que prejudicam as plantações. Isso interfere em diversas agriculturas que não têm irrigação”, observa.

“Enquanto não tiver chuva não volta ao normal e enquanto isso há uma pressão muito forte internacional dos preços. O momento é complicado e o consumidor tem que comprar somente o necessário e nesse caso tem a opção de comprar os produtos de safra, que são mais baratos. Mas ainda sim é necessário pesquisar porque pegando a laranja de exemplo, que está na safra, mas pode ser encontrada de R$ 1,98 a R$ 3,99”, acrescenta. 

Por outro lado, a pesquisa também apontou quedas no preço médio, como aconteceu com a Banana Prata kg que caiu de R$ 4,40 para R$ 3,30, uma redução de 25%. O quilo do Mamão Havaí caiu de R$ 5,22 para R$ 4,39, uma redução de 16%. O quilo de Mexerica Pokan caiu de R$ 4,04 para R$ 3,10, uma queda de 23%. 

O quilo da Batata inglesa caiu de R$ 4,55 para R$ 3,78, uma redução de 17%. O quilo da cebola branca caiu de R$ 5,22 para R$ 3,87, uma redução de 25,90%. O quilo da Beterraba caiu de R$ 4,28 para R$ 3,69, uma redução de 13,74%.
 

Dica

Por isso, Feliciano Abreu orienta o consumidor para economizar. “Sacolão sempre tem variação muito grande, muito em função de safra. Aquela coisa do produto extremamente promocional. Você tem a localização que interfere, a qualidade dos produtos também não dá para cravar que os mais baratos são piores porque depende de quem compra. É muito individualizado. O que o consumidor tem que fazer é pesquisar”, explica.

O economista ainda dá uma dica para evitar gastos exorbitantes com a feira: “Tem que ficar de olho no dia da feira em supermercado também é uma dica porque eles buscam o consumidor com preços mais baixos. E ter uma certa disciplina de comprar os produtos promocionais”, diz.

O levantamento dos preços foi realizado em 17 estabelecimentos de Belo Horizonte entre os dias 24 a 26 de julho de 2021.


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