As variações são significativas como aconteceu com as verduras e legumes. O quilo de Repolho pode custar R$0,98 até R$3,99 com uma variação de 307% e o do quiabo foi encontrado entre R$2,98 e R$12,98, uma variação de 335%.
Já a Cebola branca pode custar de R$2,78 até R$5,99 com uma variação de 115%. O quilo da cenoura pode custar de R$1,98 até R$4,99 com uma variação de 152%. A cebolinha tem variações de 108%, custando de R$1,20 até R$2,50.
Nas frutas foi encontrada variações de 253% no preço do mamão Havaí, que pode custar de R$1,98 até R$6,99. O limão Thaiti pode custar de R$1,99 até R$4,99, uma variação de 152%. O quilo da maçã pode custar de R$7,99 até R$15,99 com uma variação de 100%.
O quilo da Melancia pode custar de R$1,98 até R$2,99 com uma variação 51%. O quilo do Abacate pode custar de R$4,98 até R$13,98, uma variação de 180%. O quilo da Laranja Pêra Rio custa de R$1,99 até R$3,99, com uma variação de 100%. O quilo da Banana Caturra pode custar de R$1,99 até R$4,99, uma variação de 150%.
De acordo com o coordenador do Mercado Mineiro, o economista Feliciano Abreu, essa variação é comum entre os sacolões. “Sempre tem variações significativas nos sacolões, tem alguns que possuem poder de compra maior e até têm produção própria e também tem outros na zona sul que são mais caros”, explica.
Alta de preços
Além da variação, a pesquisa também apontou que os preços médios subiram muito nos últimos dois meses. O quilo de jiló foi de R$4,54 para R$5,92, um aumento de 30%. O quilo do Chuchu subiu 80%, passando de R$2,14 para R$3,87. O Tomate subiu 27%, passando de R$4,63 para R$5,92. O quilo do Pimentão Verde subiu 23%, passando de R$4,10 para R$5,07.
O quilo da Banana Prata subiu 58%, passando de R$4,25 para R$6,75. O quilo da maçã subiu de R$9,72 para R$13,56, um aumento de 39%. O Abacaxi subiu de R$4,96 para R$5,96, um aumento de 20%. O quilo do abacate subiu de R$7,05 para R$9,10, um aumento de 29%. O quilo da Pera subiu de R$11,63 para R$14,09, um aumento de 21%.
Quanto ao aumento de preços, Feliciano aponta que a safra contribui. “Entre safras de alguns itens é o que mais contribui para o aumento dos preços. O abacate, por exemplo, está com um preço surreal”, disse. O economista também apontou que as pessoas precisam ficar atentas às diferenças de preço dos sacolões. “O consumidor não consegue ficar sem frutas e legumes, é o básico. Por isso tem que prestar atenção porque aquela diferença de R$ 50 já passa para R$ 100 por mês ou por semana”, acrescentou.
Para isso, ele deu algumas dicas: “O consumidor precisa ter atenção para comprar produtos sempre de safra, são esses que têm uma oferta maior. Embora, quando comparamos o preço dos últimos dois meses, há um aumento significativo”, ressalta. “É bom ficar atento aos dias de feira que acontecem nos supermercados, normalmente quarta e quinta-feira. Nessas datas eles colocam os produtos de safra e com os preços mais promocionais”, completa.
A pesquisa completa está no site www.MercadoMineiro.com.br.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais