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Estado de Minas COMBUSTÍVEL EM ALTA

Preços de gasolina, etanol e diesel disparam na Grande BH, mostra pesquisa

Segundo levantamento do site Mercado Mineiro, nos últimos seis meses diesel subiu 15,9%, o que pode impactar no valor de serviços e até de alimentos


11/01/2021 13:57 - atualizado 11/01/2021 15:00

Gasolina, etanol e diesel têm novo aumento no início de 2021(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Gasolina, etanol e diesel têm novo aumento no início de 2021 (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Diferentemente do que se via no início da pandemia de COVID-19, com os preços caindo nos postos de combustível, o fim de 2020 e o início de 2021 foram de alta da gasolina, do etanol e do diesel na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A pesquisa foi feita pelo site de pesquisas Mercado Mineiro e o aplicativo comOferta.

Na capital, o menor preço encontrado da gasolina comum neste começo de ano foi de R$ 4,375 e o maior R$ 4,999, variação de 14,26%. Foi feita uma comparação com os valores de novembro de 2020 e chegou-se à conclusão de que o preço médio da gasolina comum subiu 3,72%, ou R$ 0,27, nesse período.

Betim tem o preço médio do litro a R$ 4,615 e em Contagem R$ 4,640.

Já em relação ao etanol, o menor preço encontrado entre os postos pesquisados foi de R$ 3,095 e o maior de R$ 3,790, com a variação de 22,46%. Aumento de 7,79% no valor nos últimos dois meses. 

No levantamento dos preços entre os seis últimos meses, o etanol subiu 19,99%. Em Betim, o preço médio é de R$ 3,187 e em Contagem R$ 3,198.

Já o Diesel S10 subiu 4,88% nos últimos dois meses. O preço em novembro era de R$ 3,667 e passou para R$ 3,846. Em comparação aos últimos seis meses, o valor médio do litro aumentou 15,91%. 

Mercado enfraquecido


Segundo o economista Feliciano Abreu, coordenador do site Mercado Mineiro, este aumento não corresponde à demanda. “Como o petróleo é cotado em dólar, tem uma pressão muito forte do mercado externo. Isso preocupa muito porque este aumento não foi em função da demanda, já que estamos no meio da pandemia ainda. Isso enfraquece o mercado porque o consumidor tem cada vez menos dinheiro no bolso e está gastando mais com o combustível”, explicou.

O preço do combustível também impacta na mesa do consumidor, segundo Feliciano. “O combustível é o maior propulsor da economia, a partir do momento que você tem o diesel subindo muito, a gente tende a ter o aumento de custos do transporte das mercadorias e isso interfere diretamente no preço do arroz, feijão, carne, leite, entre outros”, afirmou.
 
Para a pesquisa do Mercado Mineiro, foram consultados 145 postos em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Consulte o levantamento completo no site.
 
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina


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