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Estado de Minas

Caixa suspende pagamento do financiamento habitacional e lança R$ 43 bi em crédito

A medida, que foi anunciada em transmissão ao vivo pelo presidente do banco Pedro Guimarães, tem objetivo de fortalecer a construção civil e impedir demissões


postado em 09/04/2020 09:24 / atualizado em 09/04/2020 14:54

(foto: Conartes/Divulgação)
(foto: Conartes/Divulgação)
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e o diretor de habitação, Jair Luis Mahl, anunciaram a abertura de linhas de créditos para pessoas físicas e jurídicas no valor de R$ 43 bilhões.  O banco estatal já havia anunciado R$ 111 bilhões de outras linhas de crédito, o que totaliza  R$ 154 bilhões em recursos para enfrentamento aos impactos econômicos da crise gerada pelo coronavírus  

 

As medidas têm o objetivo de flexibilizar o pagamento de finaciamentos habitacionais, fomentar a aquisição de novos imóveis e proteger o setor da construção civil, evitando demissões e preservando 1,2 milhão de emprego.

 

As medidas para as pessoas físicas preveem seis meses de carência para quem adquire um imóvel; suspensão de três meses das parcelas do financiamento habitacional. As regras começam a valer a partir da segunda-feira. Para solicitar os benefícios, os clientes da Caixa devem solicitar pelo aplicativo ou pelo telefone 0800.

 

Os executivos orietaram para que as pessoas evitem ir às agências, uma vez que maior parte dos funcionários o banco realizam trabalho remoto. As medidas atendem a toda cartela de clientes, seja quem tem contratos do Minha Casa, minha vida, como outras linhas de financiamento.

 

Para as pessoas jurídicas,  especificamente as empresas de construção, também foram anunciadas medidas para que tenham capital de giro neste momento em que o novo coronavírus impõe o isolamento social. As construtoras poderão antecipar  até 20% do financiamento em novos empreendimentos. Também poderão antecipar do financiamento a até três meses do cronograma da obra a executar. O banco ainda anunciou carência de 180 dias para que possam iniciar novos empreendimentos.

 

 

Pedro Guimarães estima que, com essas medidas,pelo meno 530 mil unidades habitacionais  vão ser construídas. "Se necessário, vamos ampliar as linhas de crédito. Foco é ajudar construtoras de todos os tamanhos, mas não aceitaremos demissão. Estimamos 1,2 milhão em empregos na construção que serão mantidos com medidas anunciadas hoje", disse o presidente.

 

A contrapartida é que o setor da construção civil não demita. Com isso, o executivo acredita que serão preservados 1,2 milhão de emprego. "Fizemos compromisso com as constutoras.  Não aceitamos demissão. se não houver proteção para funcionário essa regra não vale", disse.

 
MEDIDAS PARA CIDADÃOS

 

  • Suspensão em três meses das parcelas do financiamento habitacional
  • Carência de seis meses para quem adquirir imóveis seja pelo Minha Casa, Minha Vida ou por outras linhas de finaciamento.

 
 
MEDIDAS PARA AS CONSTRUTORAS

 

  • Prazos de carência de 180 dias para início das obras e para iniciar a amortização da dívida das obras concluídas
  •  Antecipação do financiamento da pessoa jurídica em valor equivalente a até 3 meses do cronograma da obra a executar
  • Liberação de recursos de financiamento  não utilizados anteriormente
  • Prorrogação do cronograma físico-financeiro das obras
  • Pagamento parcial dos encargos por 90 dias
  • Antecipação de até 20% do financiamento em novos empreendimentos

 


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