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Estado de Minas

Black Friday deixa lojas cheias no centro de BH

Movimento grande nos estabelecimentos, filas longas e muitas sacolas formaram o cenário da capital mineira na manhã desta sexta-feira. Expectativa é alta para o megaevento de promoções


postado em 23/11/2018 12:28 / atualizado em 23/11/2018 19:42

(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)

A correria por descontos atraiu milhares de consumidores às lojas comerciais de Belo Horizonte em uma das mais esperadas datas do ano. O fluxo de pessoas carregando sacolas e caixas com a expectativa de boas compras deixou lojas entupidas.

A tradicional Black Friday, realizada no Brasil desde 2011, no moldes da campanha do comércio americano, movimentou R$2.1 bilhões em 2017, o que equivalia a 13 vezes a média de um dia comum. As lojas apostam na versatilidade e no embalo das festas de fim de ano para fisgar um consumidor receoso sob o reflexo da retração econômica que atinge o Brasil. Eletrônicos, eletrodomésticos e perfumaria são os itens mais procurados.

De acordo Sergio Grossi, diretor de vendas da Via Varejo, empresa responsável pelas Casas Bahia e Ponto Frio, a expectativa é alta para esta data, considerada uma das mais aguardadas pelos comerciantes e consumidores. O grupo apostou em começar todas as ofertas desde essa quinta-feira (22) e vem alcançando bons resultados. “Desde ontem, os resultados estão sendo acima do espera, essa que consideramos a maior Black Friday da história”, ressalta.

Sem revelar os números de vendas precisas de ontem, o diretor acredita que essa performance nas compras deve se manter nesta sexta feira. “É incremento de vendas bastante expressivo, é um evento que cada vez mais exige um grande preparo e pesquisa, para que possamos levar maior número de ofertas ao consumidor”, pontua.  As lojas do grupo Via Varejo oferecem desconto de até 70% em alguns produtos, além de promoções de parcelamentos.

De olho nas ofertas, a balconista Rosinere Maria saiu de casa com o intuito de pesquisar bastante antes de adquirir produtos e avaliar as melhores condições de venda e qualidade das peças. Mesmo com o bolso ainda receoso com a situação econômica do país, a pesquisa fez grande diferença nas compras. “Os preços têm muita diferença de um lugar para outro. Fui olhar um produto e a diferença era mais de cem reais. Pesquisar é a palavra para não fazer um mau negócio”, aconselha a balconista.

A pesquisa também foi crucial para a compra da assistente de caixa Andressa Ferreira, que vinha pesquisando há meses a variação dos preços dos produtos para não cair em nenhuma armadilha. “Algumas lojas têm bastantes promoções, por isso estamos comparando para não ser uma 'black fraude', comenta. Apesar das grandes filas, a pesquisa fez efeito nas compras da assistente, que comemorou: “Está tão bom que acho que poderia ter duas vezes ao ano”.


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