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Estado de Minas

Comerciantes criticam retomada dos voos nacionais no Aeroporto da Pampulha

Representantes de entidades ligadas ao comércio se reuniram para manifestar contrariedade com portaria da Secretaria Nacional de Aviação Civil


postado em 10/11/2017 06:00 / atualizado em 10/11/2017 08:12

Em reunião promovida nessa quinta-feira (9) pela Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) para discutir o futuro dos aeroportos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, moradores da Região da Pampulha, comerciantes e políticos se posicionaram contrários à permissão do governo federal em autorizar a retomada dos voos comerciais no terminal.

A lista de críticas vai desde a economia do estado, com o enfraquecimento da malha aeroportuária, a problemas como risco de acidente aéreo e poluição sonora provocada pelo vaivém de aeronaves no terminal. A ACMinas também se declarou contra a liberação.

“O que é preciso pensar é em um sistema de transportes eficiente para Confins. Já vimos um Aeroporto Tancredo Neves, em Confins, jogado às traças. E agora? Vamos entregar os passageiros internacionais para outras cidades?”, afirma o vice-presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de BH (Granbel), Antônio Divino de Souza, prefeito de Matozinhos. Políticos propõem ida à Brasília para conversar com a bancada mineira, na tentativa de revogar a decisão.

 

A população vizinha à Pampulha se preocupa com a retomada. “Um aeroporto não se faz com pista, terminal e estacionamento. É preciso ter segurança, proteção de voo e de ruído”, afirma Rogério Miranda, representante de grupo de moradores da Pampulha. Em relação à economia, o temor é que a abertura de voos domésticos nacionais na Pampulha enfraqueça Confins e mine os planos de torná-lo um aeroporto industrial. (FA)


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