Taylor Swift

Taylor Swift na contra capa do 'Speak Now (Taylor's Version)'

Reprodução/Instagram
A cantora Taylor Swift segue na “missão” de regravar seus álbuns mais antigos para deter os direitos sobre suas obras, em embate com a gravadora que as comprou. Após o “Red” e o “Fearless”, como “Taylor’s Version”, chegou a hora do “Speak Now”, seu terceiro disco de estúdio, que chegará em todas as plataformas digitais em 7 de julho. A artista ainda divulgou a contra capa e a tracklist, que conta com convidados especiais, como Hayley Williams, do Paramore, e Fall Out Boy.
 

Taylor escreveu na legenda que os dois artistas a inspiram na composição de suas canções e ressaltou que regravou o álbum quando tinha 32 anos - a cantora está hoje com 33. “Estou muito empolgada para mostrar a contra capa de Speak Now (minha versão), incluindo as faixas engavetadas e as colaborações com Hayley Williams e do Fall Out Boy”, disse.

“Como Speak Now era totalmente sobre minha composição de músicas, decidi recorrer aos artistas que senti que me influenciaram de forma mais poderosa como letrista naquela época e pedi a eles para cantarem no álbum. Eles foram tão legais e generosos por concordarem em apoiar minha versão de Speak Now. Gravei este álbum quando tinha 32 anos (e continuo crescendo) e mal posso esperar para revelar tudo para vocês em 7 de julho”, completou.


Entenda a polêmica

Taylor Swift iniciou a carreira na música muito jovem e, aos 13 anos, assinou um contrato com a Big Machine Records. Na gravadora, entre 2006 e 2017, ela lançou seis álbuns: “Taylor Swift” (2006), “Fearless” (2008), “Speak Now” (2010), “Red” (2012), “1989” (2014) e “Reputation” (2017).

No final do contrato, a gravadora ofereceu à Taylor a possibilidade de comprar os masters de suas músicas para ter controle sobre seu próprio trabalho. Apesar disso, a mesma proposta foi feita ao empresário Scooter Braun, conhecido por agenciar a carreira de Justin Bieber e Ariana Grande. O resultado desagradou a artista, já que foi ele quem adquiriu os direitos das canções e gerou toda polêmica.
 

Por isso, Taylor decidiu regravar os álbuns com sua própria versão para que pudesse ter o direito de seu trabalho e, com a ajuda dos fãs, “boicotar” os responsáveis por negarem a venda à ela. Em uma entrevista ao programa Late Night com Seth Meyers, a cantora explicou a situação.

“Eu sempre quis ser dona das minhas músicas desde que comecei a criá-las. Vocês provavelmente não sabem disso, mas a maioria dos seus artistas preferidos não são donos do próprio trabalho”, disse.

“Uma coisa aconteceu há alguns anos, quando eu deixei bem claro que queria comprar as minhas músicas. Esta oportunidade não foi dada a mim e foi vendida para outra pessoa. Então pensei que como fui eu quem fez essas músicas primeiro, poderia fazer novamente. Quando algo diz em parênteses (Taylor’s Version) próximo, significa que eu sou a dona e é emocionante”, comemorou.