
Reunidos na Praça da Liberdade, região centro-sul de BH, onde o amigão do Queiroz realizou um comício, bolsonaristas gritavam a cada pausa nos discursos: “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”. Bem, a primeira instância da Justiça Federal do Paraná também pensa assim. A segunda instância da Justiça Federal (TRF-4) idem. Cinco ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) concordam. Houve um tempo em que até mesmo alguns ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) assinaram embaixo. Mas…
Não preciso lembrar aos leitores amigos (e inimigos, hehe) o que ocorreu. Hoje, Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, encontra-se livre, leve e solto, candidatíssimo à Presidência da República, favorito a vencer as eleições de outubro e, de maneira cínica como de costume, se autoproclama “inocentado”, o que é uma tremenda mentira. O chefão petista, juridicamente falando, é inocente, pois seus processos foram anulados, e até uma improvável nova condenação, é presumidamente inocente como qualquer um.
O líder do Petrolão (segundo o MPF - Ministério Público Federal) foi processado e condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Foi delatado por dezenas de réus confessos, inclusive os mais íntimos parceiros do PT, como Antônio Palocci. Documentos e provas, jamais contestados, foram anexados às pencas em suas ações penais. Como eu já disse, um juiz de primeira instância, três desembargadores de segunda instância e cinco ministros de tribunal superior o condenaram. Ora, como discordar do povo, então?
