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Estado de Minas OPINIÃO SEM MEDO

Bolsonaro no PL de Costa Neto: Ali Babá na caverna dos ladrões

Nas Mil e Uma Noites de Brasília, ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão


30/11/2021 08:36 - atualizado 30/11/2021 10:46

Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto
Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto (foto: Divulgação/PL )


É difícil eleger partido e líder político que retratem precisamente, ou melhor do que os outros, a promiscuidade política brasileira. Lula e o PT? Aécio e o PSDB? Arthur Lira e o PP? Eduardo Cunha e o MDB? Bolsonaro e o, e o, e o, e o… qual partido mesmo? Sim, é páreo duro! A disputa pelo Olimpo da sujeira é realmente feroz.

- Leia: Bolsonaro filia-se hoje ao PL em evento com transmissão ao vivo

Político medíocre - na trajetória e no legado -, Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, por uma série de fatores catastróficos, concorrentes e simultâneos, um triste dia acordou como Presidente da República. O partido? Um tal PSL; à época, uma legenda de aluguel qualquer, e hoje, em fusão com o DEM.

- Leia: PL esteve no centro do escândalo do mensalão no governo Lula

devoto da cloroquina muda de partido como quem muda de esposa - literalmente! Sua fidelidade a conceitos, valores e ideologia é tão fluida quanto seu apreço pela verdade. Um dia, jura guerra ao Centrão, no outro, declara: ‘eu sou o Centrão’. Prestes a se casar com o PL, Bolsonaro poderá - o amor é infinito enquanto dura - se declarar esposa fiel.

O manda-chuva do Partido Liberal é ninguém menos do que Valdemar da Costa Neto. Um ex-presidiário do Mensalão, com uma folha corrida exemplar. Aliás, o Brasil é o paraíso dos ex-presidiários. Que nos diga o meliante de São Bernardo, Lula da Silva. Quer ser líder político e poderoso em Banânia? Fácil! Carimbe ‘passagem’ pela polícia no currículo.

O maníaco do tratamento precoce não terá vida fácil na nova caverna, ops!, legenda. Terá de se haver com figurões do seu quilate e índole. Enquanto tiver poder e dinheiro, sob a pena da caneta Bic, beleza. Ele e seus pimpolhos ‘baterão de frente’. Mas tão logo a tinta acabe (e a data já está marcada), comerá o pão que o Valdemar amassou.

O conto infantil ‘Ali Babá e os 40 ladrões’ retrata um pouco a situação atual. Porém, diferentemente de Ali Babá, Bolsonaro não tem uma Morjana (acho que era esse o nome); no máximo, uma Michelle, a receptora de 90 mil reais em cheques de milicianos, e dificilmente encontrará um final feliz para sua miserável existência. Abre-te, Sésamo.

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