(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas COLUNA DO JAECI

Cruzeiro perde 2 pontos como mandante, mas campanha continua espetacular

'De qualquer forma, chegou aos 53 pontos, uma marca impressionante, com 19 pontos acima do quinto colocado, Londrina'


13/08/2022 18:34 - atualizado 13/08/2022 19:56

Jogadores do Cruzeiro e Chapecoense
(foto: Cruzeiro/Divulgação)

O Cruzeiro perdeu os primeiros dois pontos como mandante, ao empatar com a Chapecoense em 1 a 1, no Mané Garrincha, em Brasília. Sim, embora a partida não tenha sido disputada no Mineirão, o time azul era o mandante. De qualquer forma, chegou aos 53 pontos, uma marca impressionante, com 19 pontos acima do quinto colocado, Londrina. E 10 a mais que o Bahia, vice-líder. O Cruzeiro continua absoluto e soberano, mas, é claro, ansioso para garantir, oficialmente o acesso.

 
Garantido na Série A, se não matematicamente, mas sim pela excepcional campanha, o Cruzeiro queria garantir mais 3 pontos, chegar aos 55 e se garantir em mais duas rodadas, oficialmente. O jogo era em Brasília e a Chapecoense, desesperada, precisava da vitória. O Cruzeiro estava de amarelo, uniforme em homenagem a Seleção Brasileira, em ano de Copa do Mundo. Mas no começo, prevaleceu o verde da Chape, com Felipe Ferreira, que limpou pela direita e chutou de canhota, vencendo Rafael Cabral. 1 a 0 para o time de Santa Catarina.

Mas o Cruzeiro não iria perder sua postura por um gol sofrido. De jeito nenhum. Foi pra cima e quase empatou em chute cruzado, que o goleiro da Chape teve dificuldades para espalmar à escanteio. Realmente é difícil segurar a ansiedade pela volta à elite. O que os jogadores mais querem é a garantia oficial, e ela pode chegar a qualquer momento, provavelmente, nas próximas 4 rodadas.

A Chapecoense se fechava bem e contra-atacava com perigo. O Cruzeiro alçou algumas bolas na área, que não deram em nada, quando deveria jogar mais pelo chão. O Mané Garrincha era todo azul. É sabido que na capital federal há muitos mineiros. Pelo volume do jogo, a impressão que me dava era de que o Cruzeiro não demoraria a fazer seu gol, mas, para isso, deveria explorar melhor as jogadas pelas extremas. O técnico Pezollano, inverteu e pôs Bidú pela direita. Gosto muito do futebol desse garoto. Vale lembrar que mesmo em Brasília, o mando de campo era do Cruzeiro. No Mineirão, foram 11 jogos e 11 vitórias. Era estranho ver o zagueiro Léo, que por várias temporadas defendeu o Cruzeiro, atuando contra o ex-clube. Léo sempre honrou a camisa azul. Saulo tirou o gol de empate, ao tocar na bola que tinha como endereço a cabeça do Chay. O Cruzeiro era mais presente no ataque, mas a Chape não dava espaços. A vitória parcial da Chape não foi justa, mas no futebol, nem sempre a justiça prevalece.

O Cruzeiro voltou para mudar o quadro e vencer mais uma. Eu acho uma bobagem esse negócio de posse de bola. Futebol é bola na rede, não é estatística, não é ciência exata. O Cruzeiro teve 65%, mas quem pôs a bola na casinha foi a Chape. Simples assim! Wesley Gasolina fez sua estreia, no lugar de Bidu. Belíssima jogada de Bruno Rodrigues e quase Wesley marcou. E Saulo fez uma grande defesa em outro chute de Wesley. Ele entrou muito bem. E na cobrança de escanteio feita por Chay, Oliveira empatou. 1 a 1, aos 3 minutos do segundo tempo. A torcida enlouqueceu. Wesley estava demais. Fez belo cruzamento, e Saulo, mais uma vez, salvou a Chape. Bruno Rodrigues fuzilou, Saulo pôs à córner. O goleiro da Chape já era o melhor em campo. Impressionante a carga que o time azul impunha! O adversário não respirava. Pezollano resolveu pôr o artilheiro Edú, que não marcava há vários jogos, e Rafa Silva. Bianchi quase desempatou, mas Rafael Cabral fez uma defesa sensacional. Dessa vez, o Cruzeiro não venceu. Mas, nada que atrapalhe a euforia da torcida. Uma campanha irretocável e impressioanante.  

PENSAR PRA FRENTE

Não adianta o Atlético ficar lamentando as eliminações na Copa do Brasil e Libertadores. Tem que pensar pra frente e só restou o Brasileirão. Cuca já disse que é obrigação o time garantir vaga na Libertadores do ano que vem. E ele está certo. Será o ano da inauguração da Arena MRV, um belíssimo estádio, que vai orgulhar bastante os atleticanos. As eliminações não implicam dizer que está tudo errado ou destruído. Nada disso. É preciso fazer ajustes, exigir um comprometimento maior de determinados atletas, e seguir o curso normal. Assim como as comemorações por conquistas duram 24 horas e depois vida nova, o mesmo deve acontecer quando há insucesso. Até novembro, quando conheceremos o novo campeão brasileiro e da Copa do Brasil, o Galo é dono do país. Não acredito que ele possa ganhar o tricampeonato brasileiro, mas tem que vencer jogo a jogo, para dar uma satisfação ao torcedor. Claro que alguns veteranos deverão sair ao fim da temporada, isso é natural. Porém, o grupo ainda é forte e consistente. Resta saber se alguns jogadores vão voltar a produzir perto do que produziram ano passado. Eles são os culpados pelas derrotas e os que devem receber aplausos nas vitórias. O Galo não é terra arrasada. Longe disso. Tem uma diretoria séria e competente, que trabalha para que ele continue a disputar as taças. E o momento é para o torcedor apoiar e não abandonar a equipe. Nem Real Madri e Barcelona, considerados os melhores times do mundo, ganham títulos em todas as temporadas. Porém, chegar às finais, é obrigação. É o caso do Galo, que entrou num patamar de disputar em condições de ganhar, todas as taças. 

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)