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Estado de Minas TURISMO E NEGÓCIOS

Rio Grande do Norte: destinos, São Miguel do Gostoso e Maracajaú

Encontre pôr do sol, praias lindas, vento e muita simpatia


05/08/2022 09:21 - atualizado 05/08/2022 10:00

Rio Grande do Norte
(foto: Acervo pessoal/ Isabella Ricci)


Imagine um lugar onde as horas passam bem devagar, o vento sopra forte, mas gostoso, a maré varia, e te faz perceber a natureza ao longo do dia. As faixas de areia são longas, e convidam a caminhar, e o mar, te convida a um banho ou ao mergulho. Assim é a cidade de São Miguel do Gostoso. Gostosa! Com gente acolhedora e ainda, muito por se descobrir. Por lá, os ventos sopram forte, o que favorece a prática de esportes ao vento, como o kitesurf. Inclusive, até um brasileiro, tricampeão de windsurf pousou por lá e tem até uma pousada para garantir dias tranquilos e vento certo.

Para facilitar o deslocamento e a percepção do destino, quem nos levou foi a Lucky Receptivo, afinal, para curtir esse visual, a última coisa que queremos é ficar presos ao GPS ou procurando os melhores caminhos, não é?! O receptivo com o nosso guia de turismo Kleber garantiu que cada segundo da nossa viagem fosse aproveitado da melhor maneira.
E assim partimos rumo ao gastrolar Jangadeiro. Já no conceito super atual da experiência turística, o Jangadeiro nos dá uma sensação de exclusividade, um luxo sem frescura, uma medida exata entre conforto, bom gosto, gastronomia de altíssima qualidade e o pé na areia, garantindo a leveza que experiências a beira devem ter. Um mix de surpresas nos aguarda lá, onde literalmente vamos do choro ao riso. Um lugar que transborda emoção e que com a presença do idealizador Carlos, emociona, alegra e impressiona. Um menu secreto deliciosamente preparado dá aquela ansiedade gostosa que as viagens precisam ter. 

Para fazer a digestão, um passeio de jardineira pela praia da Xêpa, com um visual de tirar o fôlego de um lado, e do outro, a constatação de que o Rio Grande do Norte é hoje detentor da maior quantidade parques eólicos do país. Como já sabemos que São Miguel do Gostoso é a terra do vento, nada melhor do que investir em energia limpa e sustentável. Segundo informações do governo, o estado tem 5,8 GW de potência instalada, somente em energia eólica. Quem não quer visitar um local que acredita e investe na sustentabilidade, não é?!

Como já sabemos, lugar bom para visitar, tem que primeiro, ser bom para morar. E no finalzinho do dia, a tentativa de ver um pôr do sol dos mais famosos no país. No dia estava nublado, não deu para ver o sol “caindo” no horizonte, mas o lugar é tão lindo, que mesmo com nuvens e o sol tímido lá fundo, vale a pena passar o fim da tarde por lá. 

O jantar à noite foi no restaurante Luz Tranquila. Tipicamente um restaurante de cidade pequena, com uma decoração bem charmosa, elementos locais, drinks lindos e deliciosos e comida que, aqui, pelas bandas do sudeste são chiquérrimas. Pedi um polvo. Assim mesmo. Um polvo, com seus 8 tentáculos cuidadosamente arrumados numa cama de batatas e tomatinhos cereja, e no topo um mix de legumes. Depois do nervoso do bichinho no meu prato, as sensações na boca foram maravilhosas. Devidamente alimentada, era hora de dormir, pois no dia seguinte o destino era Maracajaú. Uma comunidade costeira, com poucos habitantes e natureza exuberante.

A pousada que ficamos, Pousada Spa dos Amores, pareceu de início uma pousada comum. Mas chegando no quarto, deu para perceber que de comum não tinha nada! Bangalôs com piscina privativa, enxoval delicioso, banheiro e banheira enormes. Tudo que eu estava merecendo. E qual não foi minha surpresa na hora que acordei?! Aliás, não dá para contar dessa experiência em poucas linhas. Por isso, no próximo texto vamos conhecer mais a fundo as experiências, no Jangadeiro Gastrolar e na Pousada Spa dos Amores. Garanto que vale a pena esperar.

Rumo a Maracajaú, chegamos com uma vista maravilhosa! Gramado verdinho, coqueiros, espreguiçadeiras e café da manhã nos aguardando no restaurante Anéis de Maracajaú. Sim, tomamos café da manhã duas vezes. Estávamos nos preparando para a experiência com a Maracajaú Diver mar adentro (ok, nem tanto). Uma lancha nos leva até a plataforma de mergulho, que serve (mais) drinks e churrasquinho de camarão. Devia ter outros, mas mineiro na praia só quer camarão. Que paz ficar ali, no meio da água. Mesmo sendo uma época de muitos ventos e não sendo possível mergulhar com cilindro, já vale o banho de mar e a estrutura disponível.

Depois do passeio de barco, pasteizinhos de arraia para forrar o estômago e rumo a um passeio de quadriciclo. O passeio nos leva à pequenas lagoas de água doce com redes para descanso, e também à beira da praia. Na volta, o restaurante Anéis de Maracajaú nos serviu salada com meca, um peixe conhecido como a picanha do mar. Com ele no prato, dá para entender o adjetivo. Carnudo e delicioso. 

O Rio Grande do Norte é grande na natureza e atento aos detalhes. Por isso, cada experiência por lá é um verdadeiro mergulho na cultura local. 

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