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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

A delicada situação do ministro Pazuello e do presidente do Banco do Brasil

Titular da Saúde pode ser responsabilizado pelo caos em Manaus e o da instituição bancária pode ser demitido


15/01/2021 04:00 - atualizado 15/01/2021 07:40

Eduardo Pazuello viajou às pressas para Manaus para acompanhar de perto o caos na saúde(foto: SERGIO LIMA/AFP - 7/1/21)
Eduardo Pazuello viajou às pressas para Manaus para acompanhar de perto o caos na saúde (foto: SERGIO LIMA/AFP - 7/1/21)
Promover a saúde e o desenvolvimento social, gerar e difundir conhecimento científico e tecnológico, ser um agente da cidadania. Esses são os conceitos que pautam a atuação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, a mais destacada instituição de ciência e tecnologia em saúde da América Latina.

Nada saudável, no entanto, está a situação do ministro Eduardo Pazuello. No Palácio do Planalto, já é tratado como carta do baralho fora do ministério. O rumor é de que em questão de horas ele pode ser demitido por Jair Messias Bolsonaro. E em apenas questão de horas. Afinal, é a ele atribuída a atual desastrosa condução da saúde no país.

Para lembrar, se o fato chegar a ser consumado, Pazuello parece ter sido alvo de uma premonição. Na quarta-feira, ele ressaltava: “Todo mundo deve estar focado em salvar vidas. Cada um no seu papel. Se o papel da pessoa é se prevenir para não ficar doente, tomar seus cuidados, manter o afastamento social, esse é o papel dela”. Já salvar o cargo, pelo jeito, não deu certo a previsão.

Será que está aberta a temporada de demissões no governo? Um fato praticamente consumado pode atingir o Banco do Brasil, mais precisamente o seu presidente, André Brandão. O motivo, em números, é o fechamento de 200 agências acrescido ainda do fechamento de cinco mil vagas em dois programas de demissão voluntária.

Depois de irritar Jair Bolsonaro, o Banco do Brasil informou ontem que não recebeu nenhuma comunicação formal por parte do “acionista controlador”, ou seja, o governo federal, sobre qualquer decisão a respeito da possível demissão do seu presidente, André Brandão. A informação foi divulgada por meio de “fato relevante” à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O fato político consumado, como confirmaram fontes do Palácio do Planalto, é que Bolsonaro pediu sim, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a demissão de André Brandão. Só a ameaça feita dias atrás já havia atingido quedas substanciais no pregão da bolsa de valores.

A equipe econômica do próprio governo entrou em ação e tenta fazer Bolsonaro mudar de ideia. Só que ele anda nada satisfeito com este imbróglio todo, no sentido de uma situação difícil. Ou melhor, que se trata apenas de um mal-entendido.

Para encerrar, vale variar com uma boa notícia, já que o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) fechou 2020 em US$ 871,3 bilhões, alta de 17% em comparação com 2019. É o maior dos últimos 32 anos. Um bom dia a todos, o fim da semana está chegando, está logo aí.

Tem mais ele

O presidente Jair Bolsonaro aproveitou a agenda livre nesta quinta-feira, isso mesmo, ontem, para realizar exames no Hospital das Forças Armadas (HFA). Ele passou cerca de uma hora no local e já retornou ao Planalto. Segundo a assessoria palaciana, os procedimentos do chefe do Executivo fazem parte de exames de rotina devido às últimas cirurgias realizadas. Ainda segundo a equipe, o mandatário está “bem de saúde”.

E ao chegar

Foi abordado por seus admiradores noa Palácio: “Presidente, é verdade que o presidente do Banco do Brasil vai ser demitido?”. O mandatário se limitou a lançar um olhar sério ao bolsonarista e decidiu ignorar a questão.“Tem gente que acha que ser presidente, ser governador, prefeito, é para comemorar. Não é para comemorar. É um tempo que você vai passar trabalhando, se você quiser, obviamente, trabalhando para o próximo. Não é fácil”.

A novidade

Dá tempo para aprender, mas, pelo andar da carruagem, vai demorar. Afinal, o Partido Novo lançou a candidatura de Marcel van Hattem (Novo-RS) para comandar a Câmara dos Deputados. “Temos a convicção de que o Brasil merece mais e por isso estamos decididos a enfrentar esse enorme desafio, em uma eleição onde o que mais conta é a posição individual dos parlamentares.” Pelo jeito, ele ainda não aprendeu a primeira lição. Isso mesmo, ele já foi candidato em 2019 e recebeu um “montão de votos”. Foram 23 votos recebidos na época. A desculpa do partido é reforçar a imagem da independência no plenário. Ficamos assim.

Alçar voo

“A partida da cidade pernambucana para Mumbai, na Índia, foi reprogramada em algumas horas por questões logísticas internacionais e continua seu plano de voo nesta sexta-feira, às 23h”, informou o ministério. A decolagem do avião que vai buscar dois milhões de doses de vacinas da AstraZeneca na Índia para o início da vacinação contra COVID-19 no Brasil foi adiada de ontem para hoje por questões logísticas internacionais. É informação oficial do Ministério da Saúde. Ele, no entanto, não informou se a data de volta ao Brasil será impactada pelo atraso na viagem de ida.

As ressalvas

O PDT defende o diálogo, o bom senso e a união para enfrentar e vencer a crise econômica, sanitária, social e política que paira sobre o Brasil, mas manterá sua independência e oposição responsável ao governo. Em todas as conversas com o senador Rodrigo Pacheco, o partido deixou claro não abrir mão da defesa de temas que considera fundamentais. A lista é grande, basta apenas o último registro: “Assim, mantendo o posicionamento firme e coerente que sempre marcou a história do PDT, a bancada seguirá em apoio ao nome de Rodrigo Pacheco para presidente do Senado”.

Pinga-fogo


Em tempo: mais PDT: “A data da aplicação do Enem está agendada justamente para um momento de crescimento da segunda onda de COVID-19 no Brasil, em especial nas Minas Gerais. Não existem parâmetros científicos, forma segura de garantir a realização do exame neste momento.”

O partido alega ser “ilegal a omissão do administrador público de não suspender a aplicação do Enem ao ver o crescimento desproporcional dos casos de infecção”. Faz sentido, são 5.783.357 pessoas inscritas em todo o país. Além de profissionais para a logística da aplicação das provas.

E tem o domingão, desta vez é sobre a nota Alçar voo: a Fundação Oswaldo Cruz já pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária a autorização para uso emergencial da vacina da AstraZeneca.

O detalhe que interessa é que o órgão regulador, leia-se a Anvisa, avisou que vai se reunir domingo para decidir sobre o pedido. Será que todos os que forem convocados para trabalhar vão mesmo aparecer?

Resposta chega no domingão. Um bom dia a todos. Quem sabe com algumas notícias um pouco mais diferentes e longe do coronavírus.

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