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Estado de Minas ANNA MARINA

Entenda como se dá o envelhecimento ovariano e aprenda a lidar com ele

Desequilíbrio hormonal é uma das consequências desse processo. Redução da energia, depressão, sono fragmentado e diminuição da memória estão entre os sintomas


04/05/2023 04:00 - atualizado 04/05/2023 00:20
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Casal idoso, com mochilas nas costas, caminha de mãos dadas e de costas para a câmera
Caminhar está entre os exercícios físicos recomendados para idosos (foto: Portal do Envelhecimento/reprodução)

Estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a população brasileira está envelhecendo. Inclusive, já temos mais mulheres idosas do que homens nessa faixa etária. Ademais, a expectativa de vida é, em média, de 73,3 anos para eles e de 80,3 anos para elas.

Diante desse cenário, a brasileira deve estar atenta e cuidar mais da saúde, inclusive em se tratando de questões ginecológicas, como é o caso do chamado envelhecimento ovariano. O processo atinge gradualmente todas as mulheres, levando à perda da capacidade de manter a produção hormonal fisiológica, tão necessária para o bem-estar, comprometendo também a fertilidade.

O médico Alessandro Scapinelli explica que o envelhecimento ovariano se manifesta ainda no ambiente intrauterino, quando a mulher tem aproximadamente 20 semanas de vida (o pico da população de folículos).

“A partir daí, o ovário começa a diminuir sua população de folículos até o momento da menopausa, no qual restarão aproximadamente 1 mil folículos, sendo que a mulher nasce com um milhão e meio deles”, ressalta.

Com o envelhecimento ovariano, surgem vários distúrbios: queda de energia, irregularidades menstruais, risco de doenças relacionadas ao processo de envelhecimento (como as cardiovasculares), depressão, osteoporose, sono fragmentado, funções intestinais comprometidas, diminuição da memória e desequilíbrio hormonal. Esses fatores comprometem tanto a qualidade da vida quanto a saúde emocional.

Ao comentar o desequilíbrio hormonal, o ginecologista ensina: “É uma das consequências chave , em se tratando de envelhecimento ovariano. A queda de todos os hormônios produzidos pela mulher, como estradiol, progesterona e testosterona, exerce impacto negativo no cérebro. Por isso, é preciso equilibrar os hormônios para a manutenção das funções fisiológicas”.

Alessandro Scapinelli reforça a necessidade de educar a população feminina sobre o processo de envelhecimento ovariano. Manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e prática de atividades físicas, encabeça a lista de medidas que ajudam a enfrentar a situação.

“É preciso enfatizar que todas as glândulas, tecidos e órgãos têm a mesma idade do ovário, sendo preciso cuidar de tudo e manter uma visão integrativa e geral da saúde”, afirma.

O médico reforça que é determinante a conscientização de todas as mulheres sobre o processo de envelhecimento e a importância da reposição hormonal, para que elas vivam e envelheçam da melhor maneira possível.

0“É fundamental a avaliação individualizada para reequilibrar toda a orquestra hormonal da paciente e, assim, prosseguir no processo de longevidade saudável”, conclui o ginecologista Alessandro Scapinelli.

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