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Estado de Minas ANNA MARINA

Alergias: dicas para arrumar a casa

Para minimizar as crises, os especialistas sugerem manter os ambientes arejados e, se possível, recebendo luz solar para afastar mofos e ácaros


19/07/2022 04:00 - atualizado 19/07/2022 09:20

Mulher com alergia
A baixa umidade do ar provocada pelo tempo seco é propícia para causar alergias (foto: Pixabay)

Inverno virou sinônimo de crises alérgicas, e na maioria das vezes, prolongadas. O motivo é simples de entender: com a baixa umidade do ar provocada pelo tempo seco, os agentes causadores das alergias, como poeira e outros micro-organismos, ficam mais tempo suspensos no ar, provocando reações nas narinas e olhos secos.

Crises de espirros, rinite e sinusite já são reações conhecidas, mas o que me surpreendeu semana passada foi ouvir de uma amiga que problema no ouvido também pode ser alergia. Há mais de um mês, essa amiga vinha reclamando que seu ouvido estava “tampado”, parecendo quando estamos em um avião. Resolveu se consultar com um otorrino e qual não foi a surpresa quando a médica disse que se tratava de alergia.

Para minimizar as crises, os especialistas sugerem manter os ambientes arejados e, se possível, recebendo luz solar para afastar mofos e ácaros; remover objetos que acumulem poeira, como tapetes, cortinas mais pesadas, livros e bichos de pelúcia. E vem o mais complicado: se a pessoa tiver alergia a um animal doméstico, não deixar que ele entre no quarto dela, e dar banho no pet pelo menos uma vez por semana.
 
Como o ambiente em que vivemos e trabalhamos influencia – e muito – nas questões alérgicas, as arquitetas Carina Dal Fabbro, Danielle Dantas e Paula Passos deram algumas dicas para amenizar as reações alérgicas.

Fique atento na hora de escolher os tapetes. Quanto maior as cerdas, mais poeira se acumulará. Por isso, sempre que possível, prefira peças com baixa pilosidade e faça a limpeza diária para reduzir o acúmulo de resíduos.

Além de escolhas de mobiliários acertadas, uma ampla ventilação nos ambientes é essencial. Umidificadores de ar são grandes aliados, porém, o uso excessivo pode aumentar a proliferação de mofos. Nada substitui janelas abertas com a luz do sol entrando e ar correndo nos cômodos. O ar-condicionado deve ser evitado, mas se for usar, certifique-se de que os dutos e filtros estão limpos e a manutenção do aparelho está em dia.

No quesito mobiliário, prateleiras e nichos abertos tendem a acumular muito pó e demandam limpeza rotineira. É importante também ficar atento aos armários embutidos ou estantes apoiadas em paredes com a outra face na área externa da construção. Eles podem absorver maior umidade, acumulando fungos e gerando mofo.

No caso dos estofados, Carina orienta a opção por couros, naturais ou sintéticos, e tecidos já fabricados com tratamentos antifúngicos, antibactericidas e hipoalergênicos.

Para quem ainda está na fase da obra ou está pensando em reformar, as profissionais são unânimes em recomendar revestimentos e peças fáceis para limpeza e manutenção. Revestimentos com texturas e alta porosidade não são indicados.

Quando o assunto é piso, o ideal é partir para opções como porcelanato, cerâmica e pedras ornamentais, que são muito práticas durante o processo de higienização. Entre os proibidos, o carpete desponta na primeira colocação do ranking, seguido pelo piso de madeira com muitas reentrâncias.

Para quem não abre mão do conforto térmico e estético do tapete, pois sabe do aconchego que o item produz nos ambientes, a boa notícia é que o mercado dispõe de versões confeccionadas com materiais antialérgicos, como é o caso das fibras sintéticas. “Pode-se considerar os tapetes com pelagem baixa como melhores opções. Mas nunca as versões do tipo shaggy, mais conhecidos como ‘felpudos’”, completa Carina, que indica os tapetes produzidos com polipropileno, rayon, poliamida, vinil e viscose.

Uma das dicas mais valiosas é retirar o excesso de adornos dos ambientes, principalmente aqueles com muitos detalhes e entalhes, pois acumulam muita sujeira. Para cortinas, tecidos laváveis e de manuseio prático, como o voil de poliéster. Já colchões, almofadas e travesseiros devem ser forrados com capas antimofo e periodicamente limpas.

Isabela Teixeira da Costa/ Interina

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