
Marcos Pontes rebate Bolsonaro e mantém candidatura ao comando do Senado
Senador por São Paulo e ex-ministro de Bolsonaro foi criticado pelo ex-presidente por lançar candidatura independente
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Siga noO senador Marcos Pontes (PL-SP) rebateu as críticas feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a respeito de sua candidatura à presidência do Senado. Em uma publicação nas redes sociais, nesta terça-feira (21/1), o parlamentar reafirmou sua intenção de disputar a mesa diretora e disse, sem citar nomes, que a “arrogância pode fechar portas”.
Em outra publicação, o senador fez um vídeo justificando sua candidatura. Segundo ele, colocar seu nome na disputa não atrapalha a estratégia do PL em conseguir cargos na mesa diretora e o comando de comissões temáticas, principais pontos da crítica de Bolsonaro compartilhada na segunda-feira (20/1).
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Ainda de acordo com o senador, era importante ter uma candidatura de direita contra o senador David Alcolumbre (União-AP). Para o astronauta Marcos Pontes, o adversário seria um parlamentar que defende pautas liberais e não dará atenção à anistia a presos do 8 de janeiro ou o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Minha candidatura incentivou outros nomes, como o senador Eduardo Girão (Novo-CE). Isso é bom, pois mostra que temos outras alternativas, não é simplesmente perder de W.O. Tem senadores que não querem votar no Davi, e tem outras escolhas. (...) Tudo que a gente faz é em prol do que ouvimos da população”, afirmou.
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Pontes ainda destacou que respeita a decisão do PL em apoiar a candidatura de Alcolumbre, mas “humildemente” discorda da posição. “Por meio desse apoio, foi prometida a questão de um vice-presidente e uma comissão. Ótimo, é uma estratégia. Funciona? Eu não sei se funciona, porque o vice-presidente não pode pautar sem autorização do presidente”, emendou o senador.
Ele também destacou que sua candidatura ajuda o partido e não causa um “racha” entre seus quadros. Segundo Marcos Pontes, seu nome é colocado na disputa de maneira independente, fazendo com que os demais senadores correligionários possam votar em outros candidatos e mantendo o acordo entre Alcolumbre e o PL.
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“Se o Davi ganhar, segue a estratégia que o partido fez com ele e vou torcer para dar certo. Se eu ganhar, a gente tem a presidência da Casa e a pauta na mão. Ou seja, a gente ganha dos dois jeitos, não tem onde perder”, concluiu Marcos Pontes.