Presidente Lula adiou a viagem ao Chile para acompanhar tragédia que atinge o Rio Grande do Sul  -  (crédito: Ricardo Stuckert/PR)

Presidente Lula adiou a viagem ao Chile para acompanhar tragédia que atinge o Rio Grande do Sul

crédito: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu adiar a sua viagem para o Chile, que aconteceria na próxima sexta-feira (17/5), para acompanhar a situação das enchentes no Rio Grande do Sul. O comunicado foi emitido pelo Itamaraty, na manhã desta segunda-feira (13/5). No Chile, Lula se encontraria com o presidente chileno, Gabriel Boric. A nova data da viagem ainda não foi divulgada.

 

"A visita do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Chile, inicialmente prevista para os dias 17 e 18 deste mês, foi adiada pela necessidade de acompanhamento da situação das enchentes no Rio Grande do Sul e de coordenação no atendimento à população afetada e nas tarefas de reconstrução. Novas datas para a visita, e também para o briefing a respeito da agenda da viagem, serão comunicadas oportunamente", informou o governo, em nota.

 

 

O Rio Grande do sul enfrenta a maior tragédia climática do país. O mais recente boletim da Defesa Civil do estado relata que 143 morreram durante as cheias, 125 estão desparecidos e 806 feridos até o momento. Mais de meio milhão de pessoas tiveram que sair de casa.


Na noite desse sábado (11/5), o governo federal publicou uma medida provisória abrindo crédito extraordinário de R$ 12,1 bilhões para que os órgãos da União possam executar ações necessárias no atendimento aos municípios afetados pelas enchentes.

 


Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, os recursos disponibilizados ao Rio Grande do Sul já somam mais de R$ 60 bilhões. O governo ainda destaca que os valores são voltados para ações emergenciais e que recursos para a reconstrução serão definidos em um momento posterior.

 

Agenda no Chile

 

No Chile, Lula teria um encontro bilateral com o presidente Gabriel Boric e participaria de um fórum empresarial organizado pela Apex Brasil. O objetivo principal da visita era convencer o governo chileno a apoiar o esforço brasileiro pela integração na América do Sul, incluindo a retomada da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).