SAÍDAS TEMPORÁRIAS

Pacheco promete acabar com ‘saidinhas’ depois de morte de sargento de BH

Depois da repercussão do caso de um sargento da Polícia Militar de Minas Gerais, baleado por um preso que recebeu o benefício da "saidinha", Congresso Nacional prevê revogar lei

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O senador Rodrigo Pacheco (PSD) prometeu, nesta segunda-feira (8/1), pôr fim à saída temporária de presos em regime semi-aberto em datas comemorativas. As críticas às saidinhas retornaram ao centro do debate político após o sargento Roger Dias da Cunha, da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), ser baleado e morto, na última sexta-feira (5/1), por um preso que recebeu o benefício e não retornou à cadeia.

O presidente do Congresso Nacional se solidarizou com a família da vítima e avaliou o crime como de “grande perplexidade e tristeza”. “Policiais estão morrendo no cumprimento de sua função e isso nos obriga a reagir. O Congresso atuará para promover as mudanças necessárias, inclusive reformulando e até suprimindo direitos que, a pretexto de ressocializar ou proteger, estão servindo como meio para a prática de mais crimes”, declarou Pacheco.

Um projeto de lei que propõe o fim das saidinhas temporárias está parado na Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado. Aprovado na Câmara dos Deputados, em agosto de 2022, o Projeto de Lei 2.253/2022 tem o intuito de revisar alguns pontos da Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/1984), a qual concede aos presos em regime semiaberto o direito da saída temporária em determinados períodos do ano. A nova proposta pede a abolição total do benefício.

 

A lei atual permite a saída dos condenados no regime semiaberto para visita à família durante feriados, frequência a cursos e participação em atividades que promovam a ressocialização.

"Leis ultrapassadas podem tirar a vida de mais um policial em Minas. Bandidos com histórico de violência são autorizados para 'saidinha', que resulta em insegurança para todos brasileiros. Passou da hora disso acabar. A mudança está parada no Congresso. Até quando?", disse o governador Romeu Zema ao comentar o caso do sargento baleado.

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