CRIME ORGANIZADO EM MG

Integrantes de organização associada ao PCC são presos no interior de Minas

Prisões aconteceram pouco mais de uma semana após liderança ser morta em confronto com a polícia. Grupo seria responsável por homicídios e tráfico de drogas

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Uma semana depois da morte de um dos líderes de uma organização criminosa associada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) em Minas Gerais, outros 16 suspeitos de integrarem o grupo foram presos. As detenções aconteceram na cidade de Prata, na Região do Triângulo Mineiro, durante a segunda fase da Operação Defensio Vitae, das forças de segurança pública do estado, que cumpriu mandados de prisão preventiva. 

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As investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Justiça de Prata indicaram que a organização estava envolvida em inúmeros homicídios registrados no município. Além disso, seus integrantes estariam relacionados a um esquema de tráfico de drogas, com pontos de venda estratégicos.

Em 3 de julho, durante a primeira fase da Operação Defensio Vitae, foram cumpridas 36 ordens judiciais, sendo 20 de busca e apreensão e 16 de prisão preventiva. De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, nos últimos dias foram oferecidas à Justiça 12 denúncias criminais contra membros da organização. 

Agora, com o recebimento das denúncias oferecidas pelo MPMG e com as prisões efetivadas, os denunciados responderão na prisão pelos crimes que estão sendo processados. Para o órgão, a operação representa mais um passo importante no combate a crimes contra a vida, tráfico de drogas e armas.

Por quais crimes os suspeitos foram denunciados?

  • Homicídio qualificado, sendo um duplo homicídio qualificado 
  • Tráfico de drogas 
  • Associação ao tráfico de drogas 
  • Porte ou posse ilegal de arma de fogo 
  • Lavagem de capitais
  • Integrar organização criminosa armada

Morte de liderança 

Em 30 de outubro policiais civis da Delegacia de Prata mataram Eduardo da Silva Cortês, identificado como um dos líderes de uma organização criminosa associada ao Primeiro Comando da Capital no Triângulo Mineiro. O suspeito teria reagido à abordagem dos policiais. 

“Jagunço”, como Eduardo era conhecido, estava escondido em um sítio em Monjolinho, na Zona Rural de Prata. Ele foi localizado após investigações do Serviço de Inteligência da Polícia Civil. As informações iniciais eram de que o homem estaria acompanhado de comparsas, todos fortemente armados. 

O resultado da ação foi comemorado pelo governador Romeu Zema (Novo) nas redes sociais. Na postagem, o chefe do Executivo também afirmou que reforçou a segurança na divisa com o Rio de Janeiro. “Minas não vai ser quintal de terrorista”, escreveu.

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Jagunço era considerado comandante do tráfico de drogas e chefe do Tribunal do Crime do PCC na região. Ele estava foragido desde 2023, quando escapou de uma penitenciária no Triângulo Mineiro. 

*Com informações de Ivan Drummond e Izabella Caixeta

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