Mal súbito em shoppings de Minas: saiba como os locais devem agir
O caso da idosa em Teófilo Otoni levanta um alerta; entenda qual é o protocolo de primeiros socorros e atendimento médico em emergências nos shoppings
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A morte de uma idosa de 70 anos após um mal súbito em um shopping de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, levanta uma questão crucial sobre a segurança em locais de grande circulação.
O incidente, que aconteceu no início deste mês, expõe a necessidade de entender como esses estabelecimentos devem agir para prestar socorro rápido e eficaz em emergências médicas.
O que é um mal súbito?
Um mal súbito não é uma doença específica, mas uma descrição para qualquer problema de saúde que surge de forma inesperada e rápida. As causas podem variar de um simples desmaio a condições graves como um infarto ou um acidente vascular cerebral (AVC).
Em ambientes como shoppings, que reúnem milhares de pessoas, a existência de um protocolo de atendimento claro não é apenas uma boa prática, como também, um fator que pode salvar vidas. A agilidade nos primeiros minutos é determinante para o desfecho.
A estrutura de atendimento nesses locais precisa garantir que a vítima receba os primeiros cuidados enquanto o serviço médico especializado, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), está a caminho. Isso envolve equipes treinadas e equipamentos adequados.
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Como os shoppings devem agir em emergências?
Embora não exista uma lei federal única que detalhe todas as obrigações, a maioria dos shoppings segue normas de segurança e saúde que preveem um plano de ação para emergências.
O procedimento ideal geralmente segue algumas etapas principais:
- 1º passo: acionamento imediato da equipe interna de segurança ou de brigadistas. Esses profissionais são treinados para identificar a gravidade da situação e iniciar o protocolo de socorro.
- 2º passo: eles devem prestar os primeiros socorros, estabilizando a vítima e utilizando equipamentos essenciais, se necessário.
Muitos estabelecimentos são obrigados por leis estaduais ou municipais a manter um desfibrilador externo automático (DEA). O aparelho é vital em casos de parada cardiorrespiratória e deve estar em local de fácil acesso, com funcionários aptos a operá-lo.
Simultaneamente, o serviço de emergência externo deve ser contatado.
Sinais de alerta para identificar uma emergência
Saber diferenciar os sintomas de cada condição é fundamental para relatar o quadro com precisão aos serviços de emergência. A atenção aos detalhes pode fazer a diferença no atendimento inicial.
Os sinais clássicos de um infarto incluem:
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Dor forte ou sensação de aperto no peito, que pode se espalhar para o braço esquerdo, as costas, a mandíbula ou o estômago
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Falta de ar intensa
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Suor frio, náuseas e tontura
Já os sintomas de um AVC costumam ser neurológicos e podem ser identificados com um teste simples. Peça para a pessoa sorrir, levantar os dois braços e dizer uma frase. Fique atento às seguintes situações:
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Rosto torto ou um lado da boca caído
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Fraqueza ou incapacidade de levantar um dos braços
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Fala arrastada ou confusa
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Dor de cabeça súbita e intensa, sem causa aparente
Em casos de desmaio comum (síncope), a pessoa pode sentir tontura, visão turva, palidez e suor frio momentos antes de perder a consciência. Em crises de hipoglicemia (baixo açúcar no sangue), os sinais incluem tremores, suor excessivo, confusão mental e fraqueza.
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Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.