Vingança é a principal suspeita para assassinato em frente à academia
A vítima chegava para malhar na academia, quando um homem saiu de um Fiorino e atirou 13 vezes
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Vingança. Essa é a principal suspeita do assassinato de Nathan Kellerson Souza, de 34 anos, morto com oito tiros, na cabeça e no peito, na manhã desta quarta-feira (22/10), quando chegava para se exercitar numa academia de ginástica da Rua Conselheiro Lafaiete, no Bairro Sagrada Família.
Eram 5h37, quando a recepcionista da academia, que pediu para não ser identificada, iniciava o dia de trabalho. Depois de abrir a academia, ela foi para trás do balcão, como faz normalmente. De repente, tiros. Nathan cai, ensanguentado, bem em frente à porta de entrada da academia.
Nervosa, ela ligou para o chefe, que se encarregou de chamar a Polícia Militar. Quando os policiais chegaram em uma viatura, certificaram-se de que a vítima, Nathan, estava morto e acionaram a perícia da Polícia Civil. A recepcionista, com uma crise nervosa, foi liberada de seu trabalho.
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Segundo informações dos policiais militares, Nathan chegou à academia e estacionou a alguns metros da entrada. Estava num Fiat Toro. Desceu do carro e olhou para os lados, um hábito que tinha, e se dirigiu para a academia. Bem próximo da porta, estava um Fiat Fiorino branco. Assim que ele passou pelo veículo, um homem desceu e atirou nele.
Foram 13 disparos, segundo a perícia, sendo que oito atingiram Nathan, que tombou morto. Em seguida, o atirador retornou ao Fiorino e deixou o local.
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Suspeita
Nathan é suspeito, segundo a PM, de ter participado do assassinato de Richard André Bibiano, de 46 anos, conhecido por “Índio”, assassinado a tiros quando abastecia o carro dele em um posto de combustíveis no bairro Padre Eustáquio, na tarde de 6 de outubro último.
Esse crime foi presenciado pelo filho da vítima, que estava no balcão de uma lanchonete próxima, de onde assistiu tudo: um homem se aproximando do carro do pai e efetuando os disparos. Foram 19 tiros. Nem todos atingiram a vítima, que morreu com ferimentos na cabeça e no tórax.
“Índio” tinha envolvimento com o tráfico de drogas e era condenado. Ele foi julgado e preso, sendo transferido para um presídio, em 2009. Em 2022, foi beneficiado com prisão domiciliar, sem o uso de tornezeleira, por bom comportamento.
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Tanto Nathan quanto “Índio” moravam na Pedreira Prado Lopes e tinham envolvimento com o tráfico de drogas no local, de acordo com a polícia.
Um irmão de Nathan, também envolvido com tráfico de drogas, segundo a Polícia Militar, morreu assassinado, há alguns meses.