MORTE NA CELA

Terceiro preso é encontrado morto em Minas em menos de uma semana

Homem apresentava quadro de febre há cinco dias. Ele chegou a ser levado para um hospital, mas acabou falecendo

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Mais uma morte em uma cela de presídio em Minas Gerais foi confirmada, a terceira em uma semana. Pedro Henrique dos Santos, de 27 anos, faleceu no último sábado (18/1), dentro do Complexo Penal Público Privado, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo informações da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), não há sinais de que tenha sido cometido um homicídio, mas, sim, que a morte foi resultado de um  problema médico.

De acordo com relatos de policiais penais, o detento convivia com um quadro de febre, fraqueza, vômito e dor abdominal durante cinco dias. Ele chegou a ser atendido pela enfermagem do presídio, que começou a tratá-lo com dipirona e soro fisiológico, porém, o homem não teve qualquer melhora.

Pedro Henrique foi levado para o hospital São Judas Tadeu, também em Ribeirão das Neves, mas faleceu.

A Sejusp divulgou nota, informando que o caso está em investigação. “A direção da unidade prisional apura administrativamente as circunstâncias do ocorrido. As causas da morte seguem em apuração. Pedro Henrique havia sido admitido no CPPP no dia 18/4/2024”, diz a nota.

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Mais mortes

A Polícia Civil investiga a morte de outro detento, no Presídio José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, no último dia 14 de janeiro.

Durante a madrugada, policiais penais foram chamados por outros presos, que denunciaram que dois homens estariam feridos e em situação crítica dentro da cela.

Quando os policiais chegaram à cela, Amauri Viana Silva, de 34 anos, estava caído no chão, assim como outro detento. O primeiro estava morto, e o segundo foi levado para o Hospital do Pronto Socorro João XXIII.

No Presídio Presidente Olegário, no Alto Paranaíba, Aline Aparecida Cristino, de 35 anos, que havia sido internada em 16 de janeiro, foi encontrada morta um dia depois.

A causa da morte ainda é desconhecida, conforme informou a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG). A investigação depende do resultado do exame de corpo de delito.

Os agentes do presídio contaram que foram chamados por outras mulheres que dividiam a mesma cela. Elas relataram que Aline não se levantava da cama e não acordava. 

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