
CBMMG inicia estudo para retirar destroços de helicóptero em Ouro Preto
Retirada do material proveniente do acidente que vitimou seis tripulantes deve começar nesta semana
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Siga noO Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) deve começar, nesta semana, um estudo para retirar os destroços do helicóptero que colidiu com a Serra de Ouro Preto, na cidade homônima, na sexta-feira (11/10). Os militares informaram que vão usar um drone para ajudar na avaliação.
“Ainda nesta semana, o CBMMG irá fazer o estudo do local, com utilização de drone, para verificar a forma mais segura para iniciar o processo de remoção dos destroços, os quais estão em área isolada, sem acesso seguro”, informou a corporação.
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Segundo os bombeiros, o estudo pode ser feito depois de a Polícia Civil (PC) e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) permitirem a retirada dos materiais provenientes do acidente. Ainda de acordo com os militares, a empresa contratada já foi acionada para fins de montagem do processo de indenização e realização dos pagamentos previstos na apólice.
Acidente
Na última sexta, o helicóptero Arcanjo 04 do CBMMG se acidentou com seis tripulantes, nos arredores de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais. Foi o primeiro acidente de helicóptero com mortes na história do Corpo de Bombeiros do estado.
Equipes de busca da corporação, voluntários e Força Aérea Brasileira (FAB) foram acionados, totalizando um grupo de socorro com 84 pessoas. Na tarde do mesmo dia, um avião monomotor que também já realizou combate a incêndios colidiu na Serra de Ouro Preto, matando o piloto.
No caso do helicóptero, a morte de quatro militares, um médico e um enfermeiro foram confirmadas pelo CBMMG e pelo governador Romeu Zema (Novo). As vítimas foram o capitão Wilker Tadeu Alves, tenente Victor Sterling, sargento Wellerson, sargento Gabriel, o médico Rodrigo Trindade e o enfermeiro do SAMU Bruno Sudário.
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O Corpo de Bombeiros informa que está em contato contínuo com os familiares para orientação quantos aos procedimentos administrativos necessários, além de prestar apoio psicológico e assistência social aos familiares dos seis tripulantes.