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MG: ex-aluno de 17 anos confessa execução de professor em motel, afirma PC

Adriano Almeida desapareceu em 15 de agosto, e o corpo foi localizado na zona rural de Santa Rita de Minas, no Vale do Rio Doce, no dia seguinte

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O professor Adriano Carlos de Almeida, de 42 anos, encontrado morto à margem da MG-329, no Córrego Juca Antônio, zona rural de Santa Rita de Minas, no Vale do Rio Doce, foi assassinado por um ex-aluno de 17 anos, informou a Polícia Civil em coletiva à imprensa.

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Localizado em casa, em Caratinga, o jovem foi apreendido na manhã de sexta-feira (23/8) e estava com o celular da vítima. O professor havia desaparecido depois de sair de casa no início da madrugada em 16 de agosto e foi encontrado morto no mesmo dia por pessoas que passavam pela estrada. 

Conforme o delegado do caso, Almir Lugon, o adolescente, inicialmente, negou o crime, mas apresentou diversas contradições ao tentar explicar o motivo de estar com os pertences do professor e acabou confessando o assassinato.

"Ele disse que marcou um encontro [pelo Instagram] com a vítima, já com o objetivo de roubá-la, pois tinha conhecimento de que Adriano tinha um valor considerável na conta. O adolescente, então, tentou coagi-lo a realizar um PIX, mas o professor não aceitou. Aí, ele falou que deu um golpe mata-leão na vítima, quando decidiu tirar a vida dela", explicou o delegado.

O assassinato aconteceu dentro de um quarto de motel. A Polícia Civil, porém, não deu detalhes sobre o teor da conversa entre a vítima e o adolescente nas redes sociais a fim de marcar o encontro.  

Ainda conforme Almir Lugon, o jovem contou que era ex-aluno da vítima e a segurou por cerca de nove minutos para, assim, conseguir matá-la por asfixia. Em seguida, o adolescente se desfez do corpo à margem da MG-329, zona rural de Santa Rita de Minas, e abandonou o carro do professor em um bairro de Caratinga. O veículo estava trancado, e uma bermuda da vítima foi achada em local próximo. 

Por fim, o delegado informou ter solicitado à Justiça a expedição de mandado de internação provisória do adolescente, que afirmou ter agido sozinho no crime. Nesse sentido, a Polícia Civil, a princípio, descarta a participação de outras pessoas no assassinato.

Adriano Carlos de Almeida se formou na Universidade Federal de Viçosa (UFV) em geografia, em 2007, e lecionava essa disciplina na Escola Estadual Engenheiro Caldas, em Caratinga, cidade onde morava. 

Ele também deu aula no Colégio de Aplicação Coluni da UFV. Em nota, a universidade lamentou a morte. "A UFV e o Departamento de Geografia se solidarizam com os amigos e familiares neste momento de luto."

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