Cerca de três mil pessoas passaram pelo velório de Lô Borges (1952-2025) nessa terça-feira (4/11) no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. A informação é da assessoria de imprensa do espaço, que recebeu a despedida do artista entre 9h e 15h. No passado, o local também já abrigou a cerimônia de despedida de nomes como Fernando Brant (1946-2015) e Gonzaguinha (1945-1991).

Durante todo o dia houve fila para entrar. Fãs de várias idades se reuniram para prestar homenagem ao músico mineiro. Um dos fundadores do Clube da Esquina, Lô seguiu ativo até o fim da vida e deixou quatro discos prontos.

Entre os artistas que compareceram ao velório estavam Beto Guedes, Toninho Horta, Zeca Baleiro, Samuel Rosa, Maurício Tizumba, Wagner Tiso, Luiz Carlos Sá, Rogério Flausino e Wilson Sideral. Diagnosticado com demência por corpos de Lewy, Milton Nascimento ainda não soube da notícia

Às 11h, o Coral Lírico de Minas Gerais se apresentou na parte superior do foyer. No repertório, “Quem sabe isso quer dizer amor”, escrita por Márcio Borges e imortalizada na voz de Milton Nascimento, e “O trem azul”, um dos maiores sucessos de Lô.

Logo depois, o Coral Cantos do Cerrado apresentou um repertório de música sacra. Maurício Tizumba também prestou homenagem com uma apresentação de tambores do congado mineiro. 

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Pouco depois das 15h, o corpo de Lô Borges foi levado para o Cemitério da Colina, onde o enterro aconteceu em cerimônia íntima, restrita a amigos e familiares. O artista morreu em decorrência de falência múltipla de órgãos, após 18 dias de internação por uma intoxicação medicamentosa.

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