Atlético e Cruzeiro ficaram no 2 a 2 no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro. No confronto da volta, Raposa tem a vantagem do empate -  (crédito: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)

Atlético e Cruzeiro ficaram no 2 a 2 no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro. No confronto da volta, Raposa tem a vantagem do empate

crédito: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press

O Cruzeiro empatou com o Galo por 2 a 2, na Arena, mantendo-se invicto, e precisa apenas do empate, domingo que vem, para garantir o título mineiro. O Atlético fez um ótimo primeiro tempo, marcou dois gols e poderia ter definido a parada. No segundo tempo, só deu Cruzeiro, que conseguiu dois gols e foi soberano nessa etapa. O Cruzeiro era um bando em campo, com esse esquema de três zagueiros, que não funcionava. Já o estreante Gabriel Milito, que gosta de jogar com esse sistema, montou um time sólido, que não dava espaços ao Cruzeiro. Aliás, o time azul não passava do meio-campo. Everson era um espectador privilegiado. O Galo foi soberano e abriu uma vantagem grande. Com o esquema de três zagueiros, Bruno Fuchs recebeu a bola na esquerda, passou por dois defensores do Cruzeiro e chutou fraco, mas Rafael Cabral aceitou, em mais um frango contra o Atlético. Impressionante como esse goleiro tem a capacidade de entregar contra o rival. Atlético 1 a 0. Lacarmón também optou por três zagueiros, mas o Cruzeiro não dava sinais no ataque. Nos primeiros minutos, o Cruzeiro estava atordoado, só dava Galo. E Hulk não passaria em branco. Recebeu o lançamento, driblou o goleiro e meteu 2 a 0, com 27 minutos. O Cruzeiro estava perdido e o Galo era dono da partida, em jogo de um time só.

 

 

Mas havia mais 45 minutos e o Cruzeiro voltou melhor, sendo o dono dessa etapa. O gol logo aos 5 do segundo tempo deu ânimo ao time azul. Dinemo foi lançado e tocou para Matheus Pereira. Lemos tirou a bola, mas ela bateu em Jemerson e entrou. Mais uma vez, Jemerson faz gol contra em jogo diante do Cruzeiro. 2 a 1. E o time azul ganhou força e confiança, pressionando a saída de bola do Galo. Era outro Cruzeiro. Edenílson entrou, mas o Galo caiu muito de produção. Chegou a vez de Lucas Silva voltar ao time. Entrou na vaga de Romero. Era um outro Cruzeiro, mais organizado com a entrada de Zé Ivaldo. É impressionante como Hulk reclama da arbitragem. Todo jogo é isso! O futebol brasileiro é complicado. Faltas em cima de faltas e a bola pouco rola. Vergonha isso! Mateus Pereira perdeu um gol incrível, cara a cara com Everson. Quando tudo parecia definido, Dinemo recebeu o cruzamento e cabeceou certeiro, a bola passou debaixo do corpo de Everson, que falhou, e entrou. 2 a 2. Último lance do jogo e um grande resultado para o time azul, que mantém a vantagem de jogar pelo empate no jogo de volta. Tem mais emoção a caminho.

 

Humberto Alves Pereira

 

Meu amigo Humberto, leia-se, Jornal da Cidade, foi pioneiro. Um craque no que fazia, divulgando a sociedade mineira em seu prestigiado jornal. Tive a honra e o prazer de ter sido capa, numa de suas edições, e minha família, tantas vezes prestigiada por ele e seu filho, Humbertinho. Atleticano, de quatro costados, ficava bravo comigo quando eu criticava seu time, mas era um amigo leal, raro. Na última festa que dei em BH, em 2016, no meu aniversário, estava lá ele e seu filho. Meu padrinho de casamento e irmão, Galvão Bueno, se encantou por Humberto, tamanha sua gentileza e sensibilidade. Sempre sorridente e com um senso de humor impressionante. Humberto virou uma estrela lá no Céu, mas deixou um legado, que seu filho segue à risca. Já estamos com saudades, meu amigo Humberto. Só posso te agradecer pelo carinho e amizade com minha família. Cada edição em que eu e minha família fomos prestigiados por você, está guardada aqui em casa e em nossos corações. Um dia estaremos todos juntos, novamente, fazendo aquela resenha e aquela festa aí no Céu. Saudades eternas meu amigo.