retrato de uma mulher loira, madura, com marcas de expressão no rosto

Bigode chinês: essa marca de expressão que surge com o passar do tempo na região da face, e vai se formando dois vincos, um de cada lado do rosto, incomoda muito as mulheres

Valdemars Magone/Unsplash


Que mulher nunca se olhou no espelho e sentiu um incômodo no famoso bigode chinês? Essa marca de expressão vai surgindo com o passar do tempo na região da face, e vai se formando dois vincos, um de cada lado do rosto que se inicia no nariz e vai até a parte lateral dos lábios. A pele de forma natural vai perdendo a elasticidade tornando as rugas mais aparentes e, por isso, essa marca vai ficando cada vez mais aprofundada e marcada no rosto.

É mais comum aparecer o bigode chinês a partir dos 30 anos, mas há casos em que o aparecimento pode acontecer mais cedo. O termo clínico do bigode chinês é sulco nasogeniano, é ocasionado pelo processo do envelhecimento natural da pele e pode ser potencializado por fatores externos: “Essas marcas ocorrem por conta das nossas próprias expressões faciais entre os lábios e as bochechas, e pela perda do colágeno com o passar do tempo deixa a pele mais elástica, tornando essa marca mais visível e incomoda”, explica Elaine Vasconcelos, biomédica esteta especialista em procedimentos faciais.

De forma resumida, há três fatores que explicam o porquê inicia o aparecimento do bigode chinês. “Primeiro porque a pele vai ficando mais frouxa com a perda de colágeno e elastina e consequentemente começa a aparecer a flacidez. Em segundo, porque há a reabsorção dos coxins de gordura que ocasiona a falta de sustentação da pele ocasionando a queda da face dando o aspecto de rosto derretido, e terceiro pela perda de sustentação pontual no próprio bigode chinês”,  enumera Elaine Vasconcelos.

A biomédica ainda pontua que há outros fatores que podem favorecer o aparecimento até precoce do bigode chinês como:
  1. Exposição ao sol sem proteção que prejudica a pele tornando-a mais seca, com maior probabilidade de aparecimento de rugas, mudança na textura da pele e consequentemente evidenciando as linhas de expressão;
  2. Uma alimentação sem ser equilibrada e o consumo excessivo de açúcar no organismo;
  3. Beber pouca água ao longo do dia;
  4. Emagrecimento de forma rápida causando a aparência de bochechas derretidas ou caídas;
  5. Noites mal dormidas e poucas horas de sono;
  6. Tabagismo que causa a perda da produção de colágeno e elastina;
  7. O tabagismo e o uso em excesso de bebidas alcoólicas.

Tecnologia é alidada do tratamento

Com a alta tecnologia dos procedimentos faciais existem ótimas opções de tratamentos para essa queixa. Em sua clínica, ela conta que cerca de 95% das pacientes querem reduzir as marcas do bigode chinês: “Hoje em dia não é necessário fazer uma cirurgia ou de um processo extremamente invasivo para tratar essa marca. É possível conquistar um rosto mais jovem e uma pele saudável com os procedimentos estéticos e obter resultados muito satisfatórios”, conta a biomédica.
 
biomédica Elaine Vasconcelos

A biomédica Elaine Vasconcelos diz que o bigode chinês aparece por conta das expressões faciais de cada um e pela perda do colágeno com o passar do tempo

Arquivo Pessoal
Sobre os tratamentos, Elaine Vasconcelos sempre preza pela naturalidade do rosto e afirma que tratar a flacidez como forma de prevenção é o melhor caminho para esse incômodo: “O tratamento de prevenção logo no início do aparecimento é o ideal para conseguir devolver o tônus de pele, ou seja, a condição natural de flexibilidade e de firmeza da pele, para quando fizer a reposição desses coxins de gordura com o ácido hialurônico, esse produto se acomodar ainda melhor, já que esse tecido estará preparado para receber e acomodar esse ácido hialurônico de uma forma natural com uma pele tratada que tenha sustentação para manter a naturalidade no resultado". 

Bioestimuladores de colágeno e radiofrequência 

Para todo tratamento de bigode chinês o estímulo de colágeno se faz necessário que pode ser feito por meio dos bioestimuladores de colágeno: “São produtos injetados na pele que vai fazer com que a própria pele produza o próprio colágeno. Vai reorganizar essas fibras de colágeno e elastinas já existentes no nosso organismo, dando mais elasticidade e tônus para essas fibras já existentes, devolvendo firmeza a essa pele e estimulando a produção de novas fibras de colágeno”, destaca a biomédica. Esse processo de produção de colágeno está agindo no organismo em torno de 06 meses a contar da data de aplicação.

Aliado aos estímulos de colágenos há o tratamento com a radiofrequência que é um aquecimento na camada profunda da pele: “Esse processo de aquecimento nas camadas mais profundas da pele, atua no remodelamento das fibras já existentes de colágeno e elastina e também estimula a produção de colágeno novo. Outro processo é a tecnologia do ultrassom microfocado na qual ele faz micro figurações nas camadas mais profundas da pele, chegando quase na musculatura da face. Esse ultrassom também vai reorganizar as fibras de colágeno e elastina já existentes e vai fazer com o que o nosso organismo produza novas fibras, proporcionando efeito lifting, tônus e dando mais sustentação e firmeza a essa pele”, explica Elaine Vasconcelos. 
Para Elaine Vasconcelos, o melhor tratamento para a flacidez de pele, assim tratando e prevenindo o bigode chinês é a junção dos bioestimuladores de colágeno com uma das tecnologias de radiofrequência ou o ultrassom microfocado: “A verdade é que um procedimento potencializa o outro. A grande questão é por qual procedimento iniciar o tratamento, pois será a constância que irá devolver qualidade à pele. O segredo é dar continuidade nos tratamentos para cada vez mais melhorar a qualidade da pele. Nesses procedimentos, só devolvemos o que a pele perde e com isso mantemos a naturalidade. Não precisa de exageros. Pode ser na região do blush quanto pontual no próprio bigode chinês".