silhueta mãos formando um coração com o nascer do sol

Relato mostra superação e como lidar melhor com as adversidades

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O último ano para Stacy Batten, 56 anos, pode ser descrito como um pesadelo. A tristeza a atingiu de maneira implacável, com o falecimento de seu marido em decorrência de um câncer, e a perda de seu pai após um longo embate contra a doença deParkinson. 

Para completar, sua mãe recebeu um diagnóstico de câncer. No meio de tanta adversidade, Batten se viu obrigada a mudar-se de Seattle para Fairfield County, em Connecticut, após vender a casa em que residiu por 26 anos. Esse cenário devastador, no entanto, deu origem a uma prática que tem trazido algum alívio para Stacy - o 'frasco da gratidão'. 



Um recipiente que mantém em seu criado-mudo, onde todo dia à noite registra em pequenos papéis motivos de gratidão diária. Coisas simples como 'conheci uma nova vizinha' ou 'passei o dia com minha mãe e o cachorro'. 'A dor e o luto ainda estão aqui', confessa Batten, 'mas esses pequenos lembretes diários têm sido um grande apoio'. A prática de Batten está respaldada em estudos científicos. 

Há duas décadas, o psicólogo Robert A. Emmons liderou uma pesquisa inovadora que revelou o impacto positivo da gratidão no bem-estar psicológico individual. Desde então, vários estudos têm corroborado essa ideia, sugerindo que a gratidão pode beneficiar não apenas a saúde emocional, mas também os relacionamentos interpessoais e românticos, e até mesmo a saúde física, embora esta última afirmação seja comprovada por algumas pesquisas, mas não por todas. 

Emmons afirma: 'A gratidão cura, energiza e transforma vidas. É a lente através da qual vemos a vida em termos de presentes, doadores, bondade e graça.'

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