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Estado de Minas Supremo Tribunal

Rosa Weber: STF segue 'firme e vigilante' na defesa da democracia

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) discursou na sessão que abriu os trabalhos após o recesso; Rosa Weber deixa a Corte no fim de setembro


01/08/2023 17:55 - atualizado 01/08/2023 18:08
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Rosa Weber no TJMG
Rosa Weber ainda fez um balanço da sua gestão como presidente do STF (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press - 27/7/2023)
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, comandou a sessão que reabriu os trabalhos da corte no segundo semestre de 2023, nesta terça-feira (1/8). A magistrada discursou sobre o início do ano e disse que as instituições saíram fortalecidas após os ataques em Brasília no 8 de janeiro, ressaltando ainda que o STF segue “firme e vigilante na defesa da democracia”.

“As instituições sobrepairam aos indivíduos que as compõem. Elas que importam. As instituições saíram fortalecidas do dia 8 de janeiro, dia da infâmia. Não vamos esquecer para que sirva de alerta de que a democracia seja cultivada e regada diariamente com diálogo, debate acalorado de ideias, defesa de respeito mútuo para que ela, democracia, continue inabalável", exclamou a ministra.

Rosa Weber retorna para os últimos momentos como ministra e presidente da Suprema Corte, já que se aposenta no fim de setembro, após quase 12 anos no STF. Ela ainda destacou ações importantes como o lançamento da primeira Constituição brasileira em língua indígena e a 
retomada dos mutirões carcerários, que devem revisar 100 mil processos penais até o fim do mês de agosto.


Antes de a ministra deixar o STF, a Corte ainda deve analisar temas polêmicos, como a descriminalização do porte de drogas em pequenas quantidades. Também existe a expectativa de que ela antecipe o voto no julgamento do "Marco Temporal",que foi suspenso após um pedido de vista de André Mendonça.


Ainda nesta terça-feira (1/8), em primeiro julgamento após recesso, os ministros do STF consideram inconstitucional o uso do argumento da “legítima defesa da honra” em casos de feminicídio no tribunal do júri. A tese era usada em casos onde o acusado sustentava que sua honra havia sido ferida.


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