Marcos do Val teve o celular apreendido e foi considerado suspeito pelo STF por envolvimento nos atos. “Ele me inseriu no inquérito para tentar me calar. Ao mesmo tempo que ele pediu que eu fosse para a reunião (que criou o pedido da CPMI), quando retornei eu reportei o que aconteceu e ele como relator dos atos antidemocráticos deveria se dizer impedido de continuar”, disse.
Em fevereiro, O senador afirmou que Moraes sabia com antecedência sobre os atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes e que ele estava sendo parcial na condução do inquérito. “Uma das maneiras de calar um senador é inserir no inquérito. Não há contribuição minha para tal. Se eu estou sendo investigado ele também deveria”, continuou.
Marcos do Val ainda ressaltou que a apreensão do seu celular causou um problema entre Moraes e o Senado, dizendo que a casa legislativa fez um documento imputando as irregularidades do ministro no inquérito.
“Que fique esclarecido para que ninguém fique achando que eu estava planejando, organizando. Eu estou desde o dia 8 de janeiro fazendo a investigação e desde o dia 9 eu já dizia que os principais responsáveis, não os únicos, são o presidente Lula, ministro Gonçalves Dias, ministro Flávio Dino”, disse.