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Estado de Minas CONGRESSO

Mourão não vê motivos para convocar Bolsonaro para CPMI do 8/1

Em entrevista para CNN, senador e ex-vice-presidente ressaltou que Bolsonaro não estava no Brasil durante os ataques antidemocráticos


24/04/2023 17:12 - atualizado 24/04/2023 17:22

Hamilton Mourão
Mourão destacou que CPMI é importante para apurar a invasão ao Congresso Nacional (foto: Pedro França/Agência Senado)
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), também ex-vice-presidente, afirmou não ver motivos para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja convocado para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos antidemocráticos do 8 de janeiro. A declaração foi dada em entrevista à CNN nesta segunda-feira (24/4). 

“No nosso caso, congressistas, precisamos apurar a invasão que houve aqui dentro do congresso, esse é nosso principal mote para a CPMI. (...) Esse é o grande argumento para instalação dessa comissão mista. Não vejo razão para chamar o presidente Bolsonaro, que no próprio inquérito que vem sendo conduzido no STF não foi chamado”, disse Mourão.

O senador também usou o fato de que Jair Bolsonaro não estava no Brasil durante a invasão da sede dos Três Poderes, como argumento contrário à convocação do ex-presidente. 
“A minha visão é que houve uma grande arruaça. Vários arruaceiros devidamente identificados, sendo qualificados no inquérito e denunciados. Nós (congressistas) vamos procurar esclarecer porque o aparato de segurança não foi acionado”, completou Mourão, que também defendeu uma CPMI séria sem “oba-oba” e “circo”.

Críticas a Cappelli no GSI

Ainda durante a entrevista, o senador criticou a escolha de Ricardo Capelli, que assumiu interinamente o comando do GSI. Mourão lembrou que o gabinete é um órgão militar que surgiu no governo de Fernando Henrique Cardoso, como evolução da Casa Militar da Presidência da República.

“Acho que a escolha tem que ser em alguém capacitado para essa atividade, que normalmente é um militar, mas existem civis com essa capacitação. Agora o senhor Ricardo Cappelli, eu deixo muito claro que ele entende tanto de segurança nacional ou pública quanto eu de física quântica”, disse.


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