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Estado de Minas LEVANTAMENTO

Dino é o ministro de maior destaque nas redes seguido de Tebet

Conforme levantamento, nos primeiros cem dias de governo Dino teve 7,4 milhões de interações nas redes sociais e recebeu 383 mil novos seguidores


10/04/2023 09:30 - atualizado 10/04/2023 10:19

Ministro da Justiça, Flavio Dino
Dino é o ministro com maior destaque nas redes sociais, aponta levantamento (foto: MAURO PIMENTEL/AFP)
O ministro da Justiça, Flávio Dino, foi quem mais se destacou nas principais redes sociais nos primeiros cem dias do governo Lula. Levantamento feito pela Bites e publicado pelo jornal O Globo aponta que o ministro concentra quase 18% da tração medida entre os ministros do primeiro escalão.

O levantamento considerou as contas oficiais dos 33 ministros do governo, com base no Instagram, Facebook e Twitter. Foi elaborado um índice de interação que considera compartilhamentos e postagens. A Bites também atribuiu pesos diferentes a depender do tipo de interação e da plataforma. Para a pesquisa, o Instagram é a rede com maior impacto e os compartilhamentos têm maior importância que as curtidas. 

Conforme a pesquisa, Dino teve o maior número de interações neste primeiro momento. Em 1.041 postagens, o ministro teve 7,4 milhões de interações. A segunda colocada com mais peso nas redes sociais é a ministra do Planejamento, Simone Tebet, que concentrou 9,2% na medida e 3,7 milhões de interações. 

Tebet também foi a ministra que teve a maior média de interações por publicação: 11.842. Paulo Pimenta, titular da Secretaria de Comunicação Social, é o ministro que mais usou as redes sociais. Ao todo, foram 2.961 publicações nos primeiros cem dias de governo. 

Na sequência, o ministro da Educação, Camilo Santana, aparece com 7,9% na medida (3,1 milhões de interações); o ministro Paulo Pimenta, da Secom, 7,6% (3,5 milhões); e a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, 7,7% (3 milhões).

Embora o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Meio Ambiente, liderem ações e pautas centrais do governo, eles não se destacam nas redes sociais. Marina, na sexta posição, tem 6,5% de peso nas redes sociais (2,7 milhões) e Haddad, na sétima posição, 5,7% (2,7 milhões de interações).
 

Mais seguidores


Neste período, Dino também foi o ministro que mais cresceu em número nas redes sociais. Desde o início do governo, Dino recebeu 383 mil seguidores. Para a Bites, o ministro da Justiça protagonizou as redes sociais após a invasão do dia 8 de janeiro, que levou à depredação do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF), mas também por travar embates com bolsonaristas. 

O levantamento cita a visita do ministro à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, no final do mês passado, que teve grande repercussão, em especial nas redes sociais. 

"Dino tem uma capacidade de responder aos ataques com clareza e propriedade. Esse domínio ajuda a mobilizar a própria esquerda, que entende que ele deu "lacradas" na direita, que ele respondeu de forma implacável. Isso acaba gerando engajamento", avalia o diretor-adjunto da Bites, André Eler.
 

O peso das contas dos ministros nas redes sociais (em %)


  1. Flávio Dino - 18
  2. Simone Tebet - 9,2
  3. Camila Santana - 7,9
  4. Paulo Pimenta - 7,6
  5. Sônia Guajajara - 7,7 
  6. Marina Silva - 6,5
  7. Fernando Haddad - 5,7
  8. Anielle Franco - 5,6
  9. Alexandre Padilha - 5,3
  10. Geraldo Alckmin - 5

Ministros com mais interações nas redes sociais


  1. Flávio Dino - 7.439.272 interações
  2. Simone Tebet - 3.718.573
  3. Paulo Pimenta - 3.505.017
  4. Camila Santana - 3.199.011
  5. Sônia Guajajara - 3.032.079 
  6. Marina Silva - 2.770.269
  7. Fernando Haddad - 2.770.269

O diretor da Bites acredita que os resultados indicam uma dificuldade de coordenação sobre a comunicação de políticas do governo entre os ministros e destaca as dificuldades do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. 

"A pauta de Haddad não é tão cara para a própria base. É um ministro que precisa apresentar um plano de recuperação, de ajuste fiscal, aumento de arrecadação. Tem uma dificuldade de engajar os demais ministros, que querem demonstrar resultados com investimentos. É natural que seja mais difícil ter essa capacidade de articulação para que outros ministros o apoiem. Isso ajudaria o governo, num momento em que o bolsonarismo está coordenado para atacar as medidas dele", analisa.


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