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Estado de Minas DESOCUPAÇÃO

'Exército nos abandonou', diz bolsonarista detida após invasão em Brasília

Cerca de 1.200 bolsonaristas foram detidos e retirados do QG do Exército, em Brasília, após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF


09/01/2023 14:12 - atualizado 09/01/2023 15:34

Militante bolsonarista relata sua prisão em vídeo que circula nas redes sociais
Uma militante bolsonarista conta que foi obrigada a entrar dentro do ônibus e afirma que não sabia para onde estava sendo levada (foto: Reprodução/Redes sociais)

Um vídeo feito por uma militante bolsonarista, nesta segunda-feira (9/1), mostra o momento da desocupação dos acampamentos no Quartel-General do Exército, em Brasília. No vídeo, a mulher diz que foi obrigada a entrar dentro do ônibus e afirma que não sabia para onde estava indo.

"O Exército nos entregou para a polícia. Até uma hora atrás, a gente confiava no Exército, que eles iriam nos proteger. Estamos sendo retirados daqui que nem bicho, dentro de ônibus, não sei para onde estão levando a gente, não sei pra onde a gente está indo", disse a militante.

"Infelizmente a verdade é essa: o Exército entregou o povo. O Exército entregou os patriotas para a polícia, essa mesma polícia que ontem estava dando borrachada e soltando gás na nossa cara. O Exército não nos defendeu", acrescentou.

Outro vídeo mostra diversos militantes dentro do ônibus cantando o Hino da Independência do Brasil, enquanto eram retirados do local.

Detenções em Brasília


Nesta segunda-feira (9/1), cerca de 1.200 militantes bolsonaristas foram detidos e levados para a superintendência da Polícia Federal sob determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Eles foram transportados em ônibus. 

 

 

A decisão foi tomada após os ataques terroristas deste domingo (8/1), que deixou grande parte do patrimônio público destruído. 

A desocupação dos quartéis está sendo realizada pelas polícias militares dos estados e Distrito Federal, com apoio da Força Nacional e Polícia Federal se necessário. Os que insistirem poderão ser presos em flagrante e responder por pelo menos sete crimes.


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