
Desde o fim das eleições presidenciais, em 30 de outubro, apoiadores extremistas protestam contra o resultado das urnas e demandam intervenção militar em todo o país. Com a posse do presidente Lula, o acampamento dos aliados do ex-presidente em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, foi esvaziando aos poucos.
Na última semana cerca de 200 pessoas permaneciam no local. Com a chegada dos ônibus, as manifestações voltam a se tornar uma preocupação para o novo governo.
As manifestações foram organizadas pelas redes sociais e um ato antidemocrático é esperado na capital federal neste domingo. Nas redes, circulam mensagens como: "Não esqueçam de levar faixas pedindo intervenção militar".
Ao jornal O Estado de S. Paulo, autoridades do Executivo informaram que monitoram a movimentação dos extremistas. Ontem, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, autorizou a atuação da Força Nacional durante os atos "que podem configurar crimes federais" previstos para ocorrerem hoje. A autorização para atuação da Força Nacional teve início nesse sábado e percorrerá até amanhã.
"Sobre uma suposta "guerra" que impatriotas dizem querer fazer em Brasília, já transmiti as orientações cabíveis à PF e PRF. E conversei com o governador Ibaneis e o ministro Múcio", escreveu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em seu Twitter.
Desde ontem a Esplanada dos Ministérios se encontra fechada. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, "foi necessário fazer o fechamento da Esplanada dos Ministérios para garantia da segurança e atuação das forças de segurança".
