Depois, durante a sessão, houve um princípio de empurra-empurra entre parlamentares. Leo Burguês e Gabriel Azevedo (sem partido) foram vistos no entrevero.
Leo Burguês chegou a bater boca com Nely Aquino (Podemos), atual presidente da Câmara, que vai deixar o cargo por ter sido eleita deputada federal.
As candidaturas já foram confirmadas. Claudiney Dulim (Avante) e Gabriel Azevedo (sem partido) foram os nomes escolhidos para a eleição. Nos bastidores, Juliano Lopes (Agir) foi apontado como o candidato do grupo de Nely, mas a vaga ficou com Gabriel Azevedo, que vai concorrer com o apoio da atual presidente.
Juliano Lopes (Agir) compunha a chapa chamada "família Aro", nome dado ao grupo de Parlamentares alinhados ao deputado federal Marcelo Aro (PP).
O PSD, partido de Bibiano, o vereador apontado como vítima de pressão, é o mesmo do prefeito Fuad Noman.
Grupo de Fuad revê estratégias
Nas últimas semanas, a Prefeitura de BH trabalhou pela candidatura de Bruno Miranda (PDT). Segundo a também pedetista Duda Salabert, houve mudança de rota e, agora, o nome indicado pela base aliada à prefeitura para a presidência vai ser Claudiney Dulim, do Avante.
Acusação de boicote
Na semana passada, o vereador Miltinho CGE (PDT) disse ter sofrido boicote por parte da presidência da Câmara. Ele compõe a coalizão de Fuad e afirmou ter sido impedido de promover uma sessão de homenagem a uma promotora. No entanto, durante a sessão de hoje, Nely Aquino se desculpou com Miltinho em relação ao caso.
A eleição da Câmara ocorre em meio à abertura de um processo de impeachment contra Fuad Noman, acusado pelo advogado Mariel Marra de cometer nepotismo cruzado por causa da nomeação de dois servidores ligados a vereadores.
Uma ala da Câmara, contudo, aponta que o processo de afastamento foi aberto como forma de tentar interferir nos rumos da eleição.