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Estado de Minas NOVO PRESIDENTE

Eleição para o comando da Câmara de BH tem discussão e empurra-empurra

Leo Burguês disse que vereadores tentaram forçar colega do PSD a votar em uma chapa; no plenário, houve gritos e tumulto


12/12/2022 09:52 - atualizado 12/12/2022 11:27

dia da eleição para a presidência da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) começou com acusações de coação a um dos 41 parlamentares e empurra-empurra no plenário. O caso, ocorrido instantes antes da sessão plenária desta segunda-feira (12/12), deixou irritado o vereador Léo Burguês (União Brasil), que acusou colegas de tentarem fazer pressão sobre Ramon Bibiano (PSD) para alterar o voto dele. 

Depois, durante a sessão, houve um princípio de empurra-empurra entre parlamentares. Leo Burguês e Gabriel Azevedo (sem partido) foram vistos no entrevero.


"O vereador estava preso em uma sala. Ele queria sair para falar com os companheiros, mas havia outros vereadores o cercando", acusou Burguês. "O que estamos vendo me envergonha", protestou Wanderley Porto (Patriota).

As candidaturas já foram confirmadas. Claudiney Dulim (Avante) e Gabriel Azevedo (sem partido) foram os nomes escolhidos para a eleição. Nos bastidores, Juliano Lopes (Agir) foi apontado como o candidato do grupo de Nely, mas a vaga ficou com Gabriel Azevedo, que vai concorrer com o apoio da atual presidente.
Juliano Lopes (Agir) compunha a chapa chamada "família Aro", nome dado ao grupo de Parlamentares alinhados ao deputado federal Marcelo Aro (PP).

O PSD, partido de Bibiano, o vereador apontado como vítima de pressão, é o mesmo do prefeito Fuad Noman. 
Léo Burguês com raiva, sendo segurado por outros vereadores
Houve um princípio de bate-boca entre Leo Burguês e Nely Aquino (Podemos), atual presidente da Câmara, que vai deixar o cargo por ter sido eleita deputada federal (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)

Grupo de Fuad revê estratégias

Nas últimas semanas, a Prefeitura de BH trabalhou pela candidatura de Bruno Miranda (PDT). Segundo a também pedetista Duda Salabert, houve mudança de rota e, agora, o nome indicado pela base aliada à prefeitura para a presidência vai ser Claudiney Dulim, do Avante.

Acusação de boicote

Na semana passada, o vereador Miltinho CGE (PDT) disse ter sofrido boicote por parte da presidência da Câmara. Ele compõe a coalizão de Fuad e afirmou ter sido impedido de promover uma sessão de homenagem a uma promotora. No entanto, durante a sessão de hoje, Nely Aquino se desculpou com Miltinho em relação ao caso.
A eleição da Câmara ocorre em meio à abertura de um processo de impeachment contra Fuad Noman, acusado pelo advogado Mariel Marra de cometer nepotismo cruzado por causa da nomeação de dois servidores ligados a vereadores.

Uma ala da Câmara, contudo, aponta que o processo de afastamento foi aberto como forma de tentar interferir nos rumos da eleição.


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