(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas LEGISLATIVO MUNICIPAL

Dia de decisão na Câmara de BH

Eleição para a mesa diretora envolve Bruno Miranda (PDT), com apoio do prefeito de BH e Professor Juliano (Agir), com aval da oposição


12/12/2022 04:00 - atualizado 12/12/2022 08:00

Vereadores elegem hoje, a partir das 9h, novo presidente e secretários da Casa. São necessários 21 votos. Sem eles, sessão será remarcada
Vereadores elegem hoje, a partir das 9h, novo presidente e secretários da Casa. São necessários 21 votos. Sem eles, sessão será remarcada (foto: Alexandre Guzanshe /EM/D.A Press)

As horas que antecederam a eleição para a Presidência da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) foram marcadas pelo silêncio dos principais nomes que devem disputar o pleito hoje, a partir das 9h.

Apesar das inscrições ocorrerem na data da votação, os três principais vereadores que se colocam como candidatos para o cargo são: Bruno Miranda (PDT), apoiado pelo prefeito Fuad Noman (PSD); Professor Juliano Lopes (Agir), que tem o apoio da atual presidente Nely Aquino (Podemos) e do deputado federal Marcelo Aro (PP); além de Gabriel Azevedo (sem partido), que concorre como independente e tentou o apoio de ambos os lados ao longo dos últimos dias.

Cada um deles busca o voto de 21 dos 41 vereadores para vencer a eleição, mas, durante o dia de ontem, não responderam aos contatos feitos pela reportagem do Estado de Minas.

A disputa pelo comando do próximo biênio movimentou os bastidores da casa parlamentar da capital mineira, principalmente entre a quarta-feira e o sábado da última semana. Além de uma representação de impeachment por nepotismo contra Fuad, recebida por Nely para deliberação em Plenário, um vereador acusou a própria presidente de boicotar um evento como represália por não apoiar o candidato dela.

Almoços e encontros para as negociações também preencheram a agenda dos políticos. Enquanto Gabriel recebeu o prefeito em sua casa, Fuad convidou dezenas de vereadores para um jantar durante o feriado de Nossa Senhora Imaculada Conceição, na quinta-feira, realizado em um restaurante no Bairro São Bento, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Votação 

A ordem de votação da mesa diretora vai começar pelo cargo de presidente, seguida pelos de 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, secretário-geral, 1º secretário e 2º secretário. Para a disputa, podem ser feitas inscrições de chapas completas, para os seis cargos, ou incompletas, com permissão para candidatura isolada a qualquer um dos cargos. “O processo de votação será nominal, podendo os vereadores se manifestar a favor de uma das chapas em disputa ou pela abstenção, sendo também, nesse caso, o voto considerado válido”, explicou a CMBH, em nota. Caso os 21 votos válidos não sejam obtidos em nenhuma rodada de votação, a eleição é encerrada e retomada em uma nova data a ser escolhida pela atual chefe da casa.

Na quarta-feira, o chefe do Executivo da capital mineira foi alvo de uma representação de impeachment por nepotismo, feito pelo advogado Mariel Márley Marra (PP), com leitura da representação pela presidente Nely, que "vislumbrou a existência de elementos mínimos" para a deliberação do recebimento pelo Plenário. Conforme o documento, ao qual a reportagem do Estado de Minas teve acesso, Marra pediu a verificação de infração político-administrativa praticada pelo chefe do Executivo municipal por ter indicado parentes de alguns vereadores para cargos comissionados.



receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)