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Estado de Minas 'INTERVENÇÃO FEDERAL'

Juiz de Fora: protesto bolsonarista em frente ao Exército chega ao 4º dia

Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) ocupam entrada da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, no bairro Mariano Procópio. Eles pedem intervenção federal


05/11/2022 23:00 - atualizado 06/11/2022 12:39

Manifestantes em frente à 4° Brigada de Infantaria Leve de Montanha, no bairro Mariano Procópio, região Nordeste de Juiz de Fora
Manifestantes em frente à 4° Brigada de Infantaria Leve de Montanha, no bairro Mariano Procópio, região Nordeste de Juiz de Fora (foto: Redes sociais/Reprodução)

Bolsonaristas protestaram neste sábado (5/11) pelo quarto dia consecutivo em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais, em frente à 4° Brigada de Infantaria Leve de Montanha, no bairro Mariano Procópio, região Nordeste da cidade. Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) contestam o processo eleitoral no segundo turno que deu a vitória para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nesta tarde, os manifestantes cantaram o Hino Nacional e que são “brasileiros com muito orgulho”. Como de praxe, muitas pessoas vestiram roupas nas cores verde e amarela e carregaram bandeiras do Brasil.

O protesto em frente ao Exército em Juiz de Fora teve início na última quarta-feira (2/11), quando os bolsonaristas pediram intervenção federal, que, conforme a Constituição, só pode ser decretada por um dos três poderes da União: Executivo, Legislativo ou Judiciário. 

Nesse aspecto, o artigo 142 da Constituição – diferentemente do que eleitores do presidente alegam – não abre margem para intervenção direta dos militares, conforme está expresso na Carta Magna de 1988. Eles só poderiam intervir com o objetivo de garantir a lei e a ordem mediante respaldo de algum dos três poderes.  

No decorrer dos protestos, um participante empunhou um cartaz qualificando o Supremo Tribunal Federal (STF) como “pronto socorro de corruptos e criminosos”.

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Também em Juiz de Fora, bolsonaristas se deitaram na BR-040, na altura do KM 794, na última terça-feira (1º/11), para impedir que motoristas de caminhão que não queriam participar dos protestos na rodovia seguissem viagem.

Agentes das forças de segurança relataram ao Estado de Minas que, além de se deitarem na BR, os manifestantes intimidaram os motoristas ao longo de todo o dia.   
 
Na quarta-feira (2/11), Bolsonaro pediu aos apoiadores que desbloqueassem as rodovias pelo Brasil, respeitando o direito de ir e vir da população.

Em meio a acusações de que Polícia Rodoviária Federal (PRF) agiu com leniência em relação às interdições em vias públicas em todo o país, o diretor da corporação, Silvinei Vasques, disse na noite dessa sexta-feira (4/11) que a operação para desbloquear as rodovias é a maior da história da polícia.


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