“Sabemos que eles [os rivais] têm consenso na relação com a Rússia, apesar de situações difíceis dentro do país. Não interferimos em processos políticos internos. É nosso parceiro mais importante na região, e assim continuará. Faremos tudo para que essas relações se desenvolvam mais”, disse o presidente russo, à Folha de S.Paulo.
“Consideramos o Brasil um parceiro essencial na América Latina, é isso que é, e faremos tudo para desenvolver essa relação no futuro”, acrescentou.
Apesar disso, durante a campanha o candidato que mais citou Putin foi Bolsonaro, que mencionou diversas vezes o encontro com o presidente russo, dois dias antes do ataque à Ucrânia. Segundo o brasileiro, ele foi negociar a continuidade no envio de fertilizantes para o agronegócio.
Lula chegou a repudiar os ataques que o país tem feito ao vizinho, mas garantiu também que, caso eleito, manterá boas relações com os demais presidentes.