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Estado de Minas CONTRA DISCRIMINAÇÃO

OAB exonera advogada que fez vídeo incentivando boicote ao Nordeste

Medida foi tomada após Flavia Moraes publicar vídeo nas redes sociais criticando nordestinos após o resultado do 1º turno das eleições


07/10/2022 09:52 - atualizado 07/10/2022 10:15

advogada Flávia Moraes
A advogada de Uberlândia postou vídeo criticando nordestinos por terem dado maioria de votos ao candidato Lula (PT) no primeiro turno da eleição (foto: Redes Sociais/Reprodução)

 

Por Bel Ferraz

 

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Uberlândia exonerou a advogada Flávia Moraes do cargo de vice-presidente da Comissão da Mulher Advogada. A informação foi divulgada pelo órgão na noite dessa quinta-feira (6/10).

 

Segundo a OAB, a medida foi tomada após apuração dos fatos envolvendo a advogada. O órgão também determinou a abertura de processos éticos-disciplinares pelo Conselho de Ética e Disciplina da Subseção e pelo Tribunal de Ética Regional, em atenção aos pedidos de representação disciplinar protocolados por advogados e autoridades de Uberlândia e região.

 

Recentemente, advogada de Uberlândia postou vídeo nas redes sociais criticando nordestinos por terem dado maioria de votos ao candidato Lula (PT) no primeiro turno da eleição para presidência do Brasil. Na postagem, Flavia Moraes diz que incentiva boicote ao turismo na região Nordeste e diz que “não vai mais alimentar quem vive de migalhas”.

 

 

 

Em nota, a OAB reinterou que não compactua com o posicionamento da advogada e afirmou que está profundamente constrangida e envergonhada com os fatos veiculados em rede nacional.

 

“Apresentamos nossas sinceras desculpas ao povo nordestino e em especial à advocacia nordestina e à advocacia brasileira pelas manifestações ofensivas da referida advogada, postadas nas redes sociais”.

 

 

 

A coordenação regional da Defensoria Pública no Triângulo Mineiro moveu uma ação civil pública contra a advogada Flávia Moraes por dano moral coletivo.

 

De acordo com o comunicado da Defensoria Pública feito nessa quinta-feira (6/10), o acionamento da Justiça se deu por questões de preconceito contra moradores e pessoas nascidas no Nordeste. 


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