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Estado de Minas ELEIÇÕES 2022

Polícia Federal tem mais 15 dias para investigar caso Ivan 'Papo Reto'

Bolsonarista foi preso em Belo Horizonte após ameaçar as vidas de Lula, aliados políticos e ministros do STF


05/08/2022 19:40 - atualizado 05/08/2022 21:37

Ivan Rejane Fonte Boa Pinto
Ivan 'Papo Reto' foi preso em BH na última segunda-feira (1/8) (foto: Reprodução/Facebook)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu mais 15 dias à Polícia Federal (PF) acerca do caso Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, conhecido como “Ivan 'Papo Reto'”.
 
O bolsonarista foi preso em Belo Horizonte por ameaçar a vida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de aliados políticos do petista e de ministros da Corte.

O investigado publicou um vídeo nas redes sociais na última quarta-feira (3/8), intitulado “7 de Setembro de 2022”. Nele, "Papo Reto" fala que Lula deve andar “armado até o talo porque ele e a direita vão caçar ele e Gleisi Hoffmann”.

O homem também ameaça o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ) e diz que os ministros da Corte devem sair do Brasil.

Com isso, Moraes decretou a prisão dele na última segunda-feira (1/8). Enquanto isso, a PF investiga o autor dos ataques e ressalta que ainda são realizadas a perícia nos equipamentos apreendidos e a análise dos dados para colher elementos informativos.
 

Risco à democracia


O delegado Fábio Alvares Shor, da Polícia Federal, encaminhou o material com as ameaças para o STF adotar as diligências necessárias. A PF entendeu que a conduta "possui risco de gerar ações violentas, diretamente por Ivan Rejane ou por adesão de voluntários", solicitou sua prisão temporária, a busca e apreensão e o bloqueio das redes sociais.

Alexandre de Moraes também determinou, além da prisão, a realização de busca e apreensão. A decisão foi dada no âmbito do "inquérito das fake news", que tem o magistrado como relator. O ministro ressaltou que o homem atentou contra o Estado democrático. 
 
“Como se vê, as manifestações, discursos de ódio e incitação à violência não se dirigiram somente a diversos Ministros da Corte, chamados pelos mais absurdos nomes, ofendidos pelas mais abjetas declarações, mas também se destinaram a corroer as estruturas do regime democrático e a estrutura do Estado de Direito, contendo, inclusive, ameaças a pessoas politicamente expostas em razão de seu posicionamento político contrário no espectro ideológico”, escreveu Moraes. 


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