
Em conversa com apoiadores, que pediam ao presidente para investigar os bastidores do filme, ele comentou sobre a produção. “Eles justificam que aquilo é bom para o mundo… Que minha morte é boa para o mundo”, disse com lamentação.
“Imagina se fosse com o Alexandre [Moraes]”, questionou uma apoiadora. “Imagina se fosse com o Lula”, respondeu Bolsonaro.
Os vídeos e as fotos viralizaram na internet, principalmente em redes sociais de apoiadores de Bolsonaro.
Encenação ou estímulo para um atentado contra a vida do Chefe de Estado brasileiro? O MP precisa investigar isso a fundo! Cenas como estas são repugnantes e não podem ser toleradas! pic.twitter.com/tt4lBljtxo
%u2014 Damares Alves (@DamaresAlves) July 16, 2022
Nos posts, deputados e senadores ligados ao presidente diziam que o conteúdo era produção da "TV Globo", o que foi desmentido pela própria emissora.
Na verdade, as imagens fazem parte da produção do filme “A Fúria”, do cineasta Ruy Guerra, que deverá ser lançado em 2023. A obra encerra a trilogia de "Os Fuzis" (1964) e "A Queda" (1977).
Em nota, a produção do filme diz que a cena foi tirada de contexto e divulgada sem autorização.
"Circula na internet uma imagem captada sem autorização de uma filmagem à qual atribui-se suposto, e infundado, discurso de ódio. Ruy Guerra filmou um longa-metragem de ficção que será lançado no final de 2023, portanto não há qualquer relação com o processo eleitoral e, muito menos, forjar fake news simulando um fato real", diz a nota.
"Circula na internet uma imagem captada sem autorização de uma filmagem à qual atribui-se suposto, e infundado, discurso de ódio. Ruy Guerra filmou um longa-metragem de ficção que será lançado no final de 2023, portanto não há qualquer relação com o processo eleitoral e, muito menos, forjar fake news simulando um fato real", diz a nota.
