(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PARLAMENTO MINEIRO

Indicação de Agostinho ao TCE deve ficar para depois do recesso na ALMG

Comissão Especial que analisa a ida dele à corte de contas adota calma e não estima prazo para concluir os trabalhos


13/07/2022 17:12 - atualizado 13/07/2022 17:43

O presidente da Assembleia de MG, Agostinho Patrus
Agostinho Patrus (foto) deve ser eleito conselheiro do TCE-MG ainda neste ano (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
A eleição que vai ratificar o presidente da Assembleia de Minas, Agostinho Patrus (PSD), como indicado do Legislativo ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) deve ficar para depois do recesso parlamentar. Os deputados estaduais vão paralisar os trabalhos no dia 18 e retornar em agosto. Na semana passada, havia, nos bastidores da Assembleia, a expectativa pela conclusão dos trâmites para levar Agostinho ao TCE ainda neste mês. Agora, no entanto, a ideia é conduzir o processo com calma.

A indicação só será formalizada quando o nome de Agostinho for levado oficialmente aos 77 deputados, em plenário. O sucesso da empreitada é visto como iminente, porque 70 parlamentares apoiaram formalmente a candidatura do presidente da Assembleia. Antes, porém, ele será sabatinado por uma Comissão Especial formada para analisar sua indicação.

Segundo o presidente do comitê, Cássio Soares (PSD), a tendência é que até mesmo a arguição a Agostinho fique para depois do recesso.

"Não vamos fazer nada de forma atabalhoada. Vamos fazer tudo com muita tranquilidade, calma e responsabilidade para cumprir bem nosso papel", disse, nesta quarta-feira (13/7), ao Estado de Minas.

Cássio e Hely Tarqüínio (PV), o vice-presidente da Comissão Especial, são aliados de Agostinho. Na semana passada, contudo, o presidente do Parlamento ressaltou que a dupla tem autonomia para marcar as datas das fases do processo que deve levá-lo ao TCE.

"Cássio e Hely possuem destacada atuação no Parlamento mineiro e, certamente, conduzirão os trabalhos com isenção e transparência", garantiu.

O Tribunal de Contas de Minas é responsável por fiscalizar as contas públicas do governo do estado e dos 853 municípios. Os conselheiros da entidade recebem R$ 35.462,22 ao mês.

Presidente abriu mão de ser vice na chapa de Kalil

Antes de pleitear assento no TCE, Agostinho Patrus estava apalavrado com Alexandre Kalil (PSD) para ser o vice-candidato do ex-prefeito de Belo Horizonte ao governo de Minas. Em prol de disputar o cargo, ele chegou, inclusive, a trocar o PV pelo PSD.

Em maio deste ano, contudo, o deputado estadual abriu mão da vaga de vice para viabilizar aliança com o PT, que reivindicava espaço na chapa. Agostinho, então, repassou o posto ao petista André Quintão, seu colega na Assembleia Legislativa.

Se for mesmo para o TCE, Agostinho substituirá o ex-conselheiro Sebastião Helvecio, aposentado desde o fim de 2021.

Independentemente da data da eleição para a corte de contas, Agostinho seguirá como presidente da Assembleia pelo menos até novembro. Depois, deve haver eleição para definir o responsável por um mandato-tampão até fevereiro, quando esta legislatura termina.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)