
Arruda era guarda municipal, diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Sismufi) e tesoureiro do PT municipal. Ele comemorava o aniversário na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, quando Guaranho passou de carro e começou a entoar gritos de apoio a Bolsonaro e contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - ambos pré-candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro de 2022.
O americano "The Washington Post" publicou uma matéria destacando que os líderes políticos do país pediram calma após o assassinato de Arruda. Entre os políticos que tiveram citações publicadas, estão Lula, Bolsonaro e a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT.
Já o espanhol "El País" citou no título que um dirigente do PT foi morto pelas mãos de um bolsonarista. A publicação detalhou a dinâmica do crime, citou o posicionamento dos políticos após o ocorrido e contextualizou a tensão da campanha eleitoral brasileira.
O alemão "DW" chamou o assassinato de barbárie e citou que a morte causou repúdio pelo país. A publicação foi a mais completa entre os veículos estrangeiros e citou o posicionamento de vários políticos e autoridades. O jornal também destacou que Bolsonaro evitou abordar o crime diretamente e que o presidente listou supostos episódios de violência que teriam sido cometidos por apoiadores de Lula.
Os argentinos "Clarin" e "La Nacion", também publicaram notícias sobre o assassinato, por meio do conteúdo da Agence France-Presse (AFP), destacando que o ex-presidente Lula denunciou o assassinato de um líder do PT.
